
DADOS ECONÔMICOS SOCIAIS DE COARACI
(Os dados abaixo foram pesquisados no site: http://cidades.ibge.gov.br).
A população estimada de Coaraci em 2014 é de 20.183 habitantes contra 20.964 habitantes em 2010. Seu território tem aproximadamente 282.663 quilômetros quadrados. A densidade demográfica do território é de 74,17 habitantes por quilômetro quadrado. Em 2011 a população era de 20.442 habitantes, em 2012 de 19.937 pessoas, em 2013 de 20.620 pessoas. Coaraci produz: Abacaxi, Cana-de-açúcar, Feijão, Mandioca, Banana, Borracha, Cacau, Café, Palmito. Produziu através de extração vegetal aproximadamente quatro toneladas de madeira e carvão vegetal, a pecuária coaraciense possuía em 2012, duas cabeças de asininos, 8.761 cabeças de bovinos, vinte e duas cabeças de bufalinos, 984 cabeças de caprinos, 326 cabeças de equinos, 57.673 cabeças de galinhas, galos, frangos, pintos, 74.430 cabeças de vaca de leite, 898 litros de leite, 375 cabeças de muares, produziu 276 mil dúzias de ovos de Galinha, 1.956 Suínos, 2.200 cabeças de vacas ordenhadas. Em 2013 foram depositados a prazo nas instituições financeiras de Coaraci, 4.083,665 Reais, foram efetuados 67.874 depósitos a vista pelo Governo, 4.740,469 depósitos a vista e privado. Em três agências financeiras, foram realizadas operações por recebimento no valor de 9.412,00 Reais. O valor das operações de credito foram de 20.070,744 Reais. Foram depositados na poupança 22.683,797 Reais.(Fonte Banco Central do Brasil 2013).
Recursos repassados a Coaraci, pelo governo federal mediante transferências até junho de 2014: Encargos Especiais, R$8.285.541,83, Assistência Social, R$2.492.066,12, Saúde R$2.473.175,49, Educação R$1.966.595,65.Foram transferidos: FPM - CFart. R$5.917.481,02, FUNDEB-R$1.786.483,78, FUNDEB- R$1.671.648,78,TETO MAC- R$1.139.360,52, PAB Variável - PSF R$747.100,00.
Recursos Pagos Direto ao Cidadão: Bolsa Família: R$2.337.370,00.
Bolsa família por ano: Coaraci recebeu de “Transferência de renda direta às famílias em condições de pobreza e extrema pobreza”, conforme a “Lei no. 18036 de 2004”, os seguintes recursos: Em 2009 - 4.004.304,00 em 2010 - 4.283.641,00 no ano de 2011 - 4.696.750,00 em 2012 - 5.300.390,00em 2013 - 5.652.300,00 e em 2014 - ATÉ JUNHO - 2.337.370,00.
O PERFIL ECONÔMICO E SOCIAL DE COARACI
E A CULTURA EMPREENDEDORA
Texto adaptado por PauloSNSantana
Fonte: AMM & IBGE, Exame.com.br. Observação e Entrevistas
É visível a desigualdade econômica e social dos municípios brasileiros. As cidades que oferecem estudo e saúde de qualidade e elevado nível de formalidade no emprego ainda são absoluta minoria e somam apenas 226 cidades (ou 4%), de um total de 5.564 municípios. Já as cidades carentes, ou subdesenvolvidas, são em número 11 vezes maior: 2.503 municípios sem água tratada e atendimento médico básico. Neles vivem 40 milhões de brasileiros. Ainda que o país esteja melhorando no seu conjunto, 45% das cidades do país continuam em situação de penúria total ou parcial. Pouco mais da metade delas (51%) apresenta grau de desenvolvimento moderado. Os tipos principais de cidades listadas a seguir servem para classificar 99% dos municípios do Brasil. ’’Cidade pequena’’, sem grandes empresas e com poucos pequenos negócios. A maioria das cidades brasileiras se enquadram nessa situação. Só para se ter uma ideia, 70% dos municípios brasileiros têm menos de 20.000 habitantes. Na Bahia, esse número sobe para 80%. Em Coaraci por exemplo a economia está estagnada ou decrescente, assim como o tamanho da população. Os jovens estão se mudando para outras regiões em busca de oportunidades. O município sobrevive basicamente de repasses de verbas federais, estaduais e com a renda dos aposentados. A prefeitura é o grande empregador local. O setor privado urbano e rural trabalha muito aquém de seu potencial, não se caracterizando como uma fonte efetiva de renda. O comércio local está em crise, com poucas e modestas lojas, padarias, restaurantes e similares. Na área rural as fazendas produzem abaixo da expectativa. Trazer uma grande empresa é algo que vai além das possibilidades do prefeito. É preciso que o município já esteja economicamente preparado para isso e ou no lugar certo. Embora, investir nas pequenas empresas urbanas e rurais seja o único caminho. Existem cidades pequenas, sem grandes empresas, mas com muitos pequenos negócios. Algumas possuem atividade rural forte, que por sua vez estimula o comércio e os serviços urbanos. Outras, contam com um ou dois polos industriais fortes, com muitas empresas de um mesmo setor. Há ainda, as que são centros comerciais e de serviços regionais, ou seja, vendem para a população local e dos municípios do entorno. Em todos os casos, a pequena empresa já é a base da economia. Apoiá-la é até uma obrigação. Mais do que isso, é a via mais rápida para acelerar o desenvolvimento. Existem cidades pequenas, com uma ou duas grandes empresas e com poucos ou muitos pequenos negócios. Existe um número razoável de municípios com esse perfil. A característica principal é que possuem uma grande empresa. Se a empresa vai bem, a cidade também. Muitos impostos, muitos empregos e bons salários. Se a empresa vai mal, tudo vai mal. Se a empresa fecha, o impacto sobre o município é imenso. O jeito de diminuir essa dependência é a desconcentração. E o único setor sobre o qual o prefeito pode agir efetivamente é o dos pequenos negócios. As Cidades médias ou grandes representam menos de 3% das cidades do Brasil. Aí, cada caso é um caso. Mas mesmo nelas os pequenos negócios são fundamentais, ainda mais que é onde o desemprego toma formas mais dramáticas, descambando para a violência, o tráfico de drogas e a miséria absoluta. E mesmo nelas os pequenos negócios têm gerado a maioria dos novos empregos. Como se vê, seja qual for a cidade, a melhor solução para o desenvolvimento econômico e social dela passará pelos pequenos negócios. Os municípios são os responsáveis pelo desenvolvimento local. Nesse sentido, apontados por muitos como a esfera pública mais importante para a promoção do desenvolvimento em uma nação. País forte tem municípios fortes. Dessa forma, os municípios podem assumir a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento, aproveitando suas vocações econômicas, seus recursos e potencialidades. Além disso, o município pode melhorar o ambiente empreendedor apoiando os pequenos negócios, como forma de estimular o desenvolvimento local e reduzir sua dependência de recursos do Estado e da União. O empreendedor não está no Estado ou no País. Ele está no município. Daí a necessidade dos prefeitos, vereadores e a comunidade local implantar medidas que contribuam para facilitar o desenvolvimento da pequena empresa, que hoje representa mais de 98% das empresas do país e é responsável por 60% dos postos de trabalho. A capacidade dos municípios para melhorar a qualidade de vida, criar novas oportunidades econômicas e lutar contra a pobreza, depende dessas serem capazes de compreender os processos de desenvolvimento econômico e agirem estrategicamente no mercado que muda constantemente e que é cada vez mais competitivo. O novo modelo de desenvolvimento deve basear-se na competitividade que é a capacidade de setores estratégicos da economia municipal de obter resultados superiores a seus concorrentes no processo de competição. Na sustentabilidade que é o compromisso com a convivência equilibrada com a natureza, na adoção de práticas produtivas ecologicamente responsáveis e da gestão ambiental. O equilíbrio espacial representa a distribuição mais equilibrada das atividades econômicas nas diversas microrregiões do município, compatibilizado com suas vocações. Na acuidade social que é o progresso econômico associado à melhoria da distribuição de renda, redução da pobreza e diminuição da parcela da população excluída dos frutos do desenvolvimento. Finalmente, a solidariedade representando o esforço coletivo da sociedade, criando condições para que as populações menos favorecidas encontrem meios de subsistência, enquanto se habilitam à inserção no segmento mais moderno da economia e a compartilhar os benefícios do progresso. Quem deve promover o desenvolvimento municipal é a Prefeitura, esta possui um papel fundamental a cumprir para promover os valores da cultura empreendedora e da competitividade, bases fundamentais para o desenvolvimento econômico e social. O governo municipal tem um papel de destaque a realizar para gerar emprego, renda, dinamizar o comércio, o turismo, apoiar o associativismo e estimular a sustentabilidade dos programas sociais e de apoio solidário. As empresas privadas requerem um ambiente favorável aos negócios para gerar prosperidade. O governo municipal tem o papel fundamental de criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e o sucesso dos negócios. Pela sua natureza, o desenvolvimento econômico local é decorrente de uma parceria entre o setor de negócios, os interesses da comunidade e o governo municipal. Em geral, as estratégias de desenvolvimento econômico são planejadas pelo governo local em conjunto com os parceiros dos setores públicos e privados. A implementação é conduzida pelos setores públicos, privados e não governamentais de acordo com as habilidades e capacidades de cada um.
A gestão municipal que não implementar ações nesse sentido continuará administrando perdas e danos, a comunidade estará fadada ao subdesenvolvimento econômico social, crises de dependência e bolsões de pobreza.