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PF INDICIA POLÍTICOS E SERVIDORES PEGOS

NA OPERAÇÃO VASSOURA-DE-BRUXA

 

   Parentes de políticos e agentes públicos de Ilhéus estão, nos últimos dias, sendo ouvidos na sede da Polícia Federal do município

  Os depoimentos estão relacionados à investigação da PF da "Operação Vassoura-de-bruxa", deflagrada em dezembro de 2008 com a finalidade de apurar fraudes a licitações e desvio de verbas públicas federais no sul do estado. Até esposa de um ex-prefeito de Ilhéus já foi ouvida nos últimos dias. Políticos na cidade, também. O Jornal Bahia Online teve acesso a informações que dão conta de que a maioria dos depoentes está saindo indiciada da PF.

  Há dois anos,  foram cumpridos 116 mandados de busca e apreendidos documentos, arquivos em mídia, R$ 50 mil e outras provas de diversas práticas de fraudes na região. A operação também chegou a Ilhéus. Segundo a PF, durante sete anos uma organização criminosa vinha atuando na região fraudando licitações públicas.

  Dezesseis relatórios de fiscalização da CGU – que abrangem os anos de 2002 a 2008 comprovam os crimes sob apuração. Neste período, prefeituras do sul da Bahia teriam desviado mais de R$ 28 milhões dos cofres públicos para fundos particulares, fraudando licitações, principalmente, de convênios com os ministérios da Educação, Saúde,     Cidades e Integração Nacional. Os crimes investigados são passíveis de penas entre 1 e 12 anos de prisão.

  Além de Ilhéus, estão sendo investigadas as prefeituras de Almadina, Arataca, Barro Preto (Lomanto Júnior), Brejões,   Coaraci, Dário Meira, Firmino Alves, Floresta Azul, Gongogi, Gandu, Ibicaraí, Ibirapitanga, Ibirataia, Itabuna, Itagimirim, Itaju do Colonia, Itajuípe, Itapé, Itapebi, Itapitanga, Jaguarari, Jequié, Jussari, Santa Cruz da Vitória, Santa Luzia, São José da Vitória, Ubatã, Una e Uruçuca.

 

Fonte: Jornal Bahia Online

Gilberto Lyrio <gilberto.lyrio@yahoo.com.br>

 

 

ÉPOCA DE OURO DO CACAU

 

Texto adaptado por PauloSNSantana

 

O excelente preço do cacau nos primeiros 60 anos do século XX, deixava os produtores satisfeitos e despreocupados com as finanças. Seus lucros, sobretudo, pela participação da família em todas as atividades da roça, permitiam que fossem contratados trabalhadores rurais para suas fazendas. Como os bancos ainda não faziam parte do cotidiano na região, o dinheiro era guardado em baús e sempre investido em benfeitorias na própria fazenda.

As noticias de fartura chegavam de toda parte, trazidas por viajantes via rodovia Itacaré-Pirangi.

Desperdício não fazia parte do vocabulário dos pioneiros, eles perdiam o humor ao ver alguma fruta verde no chão; pior ainda, se fosse um coco de cacau;

A economia era um exemplo a ser seguido por toda a família; Como no diálogo abaixo:

-Pai! Aquela calça azul que eu estava lavando, rasgou-se, eu vou jogar fora!

-Sim filha, mas não se esqueça de retirar os botões!

Coaraci, recebia constantemente famílias inteiras vindas de fazendas da região para compras no comércio, montados em animais de linhagem.

Os cacauicultores e pecuaristas tinham um trato especial com os seus animais, já que eram os transportes dos familiares para Ilhéus, Itabuna e outros municípios vizinhos.

Os Coronéis viajavam nos melhores animais, encomendavam celas, e as senhoras e senhoritas em silhões, trazendo esporas e tacas com admiráveis ornamentos de níquel, prata, ou banhados a ouro, tudo obedecendo as mais altas exigências da elegância.

Vistosas correntes douradas eram presas às calças segurando valiosos e tradicionais relógios das marcas: Cima, Mido, Tissot ou Omega Ferradura, em ouro 18 quilates; Usavam botas de cano longo, de finíssimo trato, confeccionadas em couro de bezerro ou cromo alemão; Chapéus Prada, Ramezzoni ou Curi Especial ou ainda os tradicionais e elegantes Panamás ou Palhetas de Aba Dura, eram facilmente encontrados no comércio de Coaraci; Ternos de Mescla Casemira ou Tropical completavam o dia, sem esquecer aqueles costurados com elegante diagonal S120, produzido nas indústrias da Europa. Era um tempo de fartura luxo e riquezas...

 

A CRISE DO CACAU

Texto de Luiz Cunha ( lcunha.ssa@gmail.com )


       Em primeiro lugar, gostaria de questionar esse conceito “crise do cacau”. Normalmente, quando nos referimos a crise, entendemos que seja um episódio pontual, momentâneo, circunstancial e que, portanto, num curto período de tempo serão sanados seus efeitos e as coisas voltarão à sua relativa normalidade.
       Entretanto, o que temos observado na nossa cacauicultura é um processo de mais de vinte anos de dificuldades e que se agrava a cada ano, uma vez que os principais fatores causadores do problema, como a questão climática e a doença  vassoura  de  bruxa,  continuam  produzindo  seus  efeitos,  ou seus  estragos,  na produção,  sem  que até o momento  possamos  dispor  de  recursos  tecnológicos  para  fazer   frente  a  esta  situação.  Seria,  portanto,  mais apropriado classificarmos essa realidade de falência ou semi-falência, ou ainda, quem sabe, de ocaso de grande parte dessa atividade agrícola fundadora da “civilização do cacau” como bem disse o escritor Adonias Filho. Com relação à vassoura de bruxa, embarcamos nos programas de combate a esta doença sobe a orientação técnica da CEPLAC com o financiamento dos Bancos do Brasil e Bando do Nordeste, além dos recursos próprios. Lamentavelmente, foi, no geral, mais uma grande frustração, sendo que a clonagem que acenava com plantas resistentes à doença e aumento da produtividade ficou bastante a desejar em ambos os casos. A questão climática tem a ver com o fenômeno do aquecimento global, e, na nossa região, a principal consequência tem sido o aumento médio da nossa temperatura e a diminuição significativa dos índices de chuva, levando ao extermínio grande parte das plantações de cacau e a diminuição da produtividade ainda existente. Vale salientar que praticamos na nossa região um sistema agro-florestal denominado de “cacau cabruca”, herança dos nossos antepassados, o que possibilitou a preservação de boa parte da mata atlântica original contribuindo assim com a absorção do dióxido de carbono, gás principal causador do aumento da temperatura da terra, o chamado efeito estufa. O produtor tem ficado, portanto, a mercê de condições adversas, longe das suas reais possibilidades de superação, e se não bastasse tudo isso, acumulando ao longo desses anos uma enorme dívida rural, a qual não tem tido ao menos a capacidade de amortizar, ficando exposto, consequentemente, à execução, ou ameaças de execução, por parte dos agentes financeiros. Concretamente, hoje o principal patrimônio da cacauicultura é a preservação da flora nativa e das suas plantações, o que, através dum estudo aprofundado, poderia ser convertido em moeda de troca, via crédito de carbono, que permitisse saldar, pelo menos, parte das suas dívidas, haja vista que a preservação ambiental adquire cada vez mais valor num mundo onde ainda são praticadas várias formas de agressão contra a natureza. A propósito, em um artigo do deputado federal Jorge Khoury publicado no jornal A Tarde de 07/12/2010, ele comenta que o Projeto de Lei PL.792 do deputado Anselmo de Jesus, que se encontra em tramitação final na comissão de meio ambiente e desenvolvimento sustentável da câmera, defende uma remuneração para aqueles que conservarem a biodiversidade, além das determinações legais em vigor.

AS AVES

 

Texto adaptado por PauloSNSantana

Fonte: Livro Coaraci Ultimo Sopro de Enock Dias

 

As aves representaram outra grande riqueza dentro da fauna da mata atlântica. Ao lado dos insetos, foram os grandes responsáveis pela polinização e disseminação de nossas arvores. Não foi preciso muito tempo para que elas fizessem das roças de cacau seu novo habitat. A plumagem preta e brilhante dos jacus e jacutingas; a pequena cauda dos macucos e as penas encurvadas dos mutuns, todos de porte médio, foram encontradas em grande quantidade pelos nossos primeiros exploradores.

Macuco, antigo nome de Buerarema, cidade localizada ao lado de uma serra denominada Quatis, derivou-se da grande quantidade dessas aves e desses mamíferos, no local. Mutuns, atual cidade de Mutuípe, é outro exemplo de cidade cujo nome surgiu em decorrência da grande presença desses cracídeos na região.

O ribeirão dos Macacos com sua nascente na serra dos Mutuns são outros exemplos reais da grande presença desses primatas e aves no local. O canto forte e inconfundível dos assanhaços de cor verde azulado;

O canto estridente da araponga, de cor branca nos machos, e verde azeitona nas partes superiores das fêmeas, em muito lembra o som produzido pelo bater do martelo numa bigorna, e ouvido a quilômetros dentro da mata; a sonoridade inesquecível do canto triste e contínuo dos sabiás, cujas cores variam do cinzento ao vermelho.

O grito agudo e rasgado dos tucanos de bico grande e preto, peito amarelo e asas negras; o verde dos papagaios e periquitos, além de arapuãs, juritis, viúvas, guris, guriatãs, nambus, japus, anuns, sete-cores, bem-te-vis, corujas, e um número incontável de pássaros menores, sem nome definido, que escolheu a roça de cacau como morada definitivamente.

A harpia, conhecida também como gavião-real, o maior da espécie, de um metro de comprimento por dois de envergadura, habitava as matas do nosso povoado, já que seu habitat compreendia toda a América do Sul e Central. A harpia, assim como todas as outras, se encontra em processo de extinção. É um dos mais belos representantes da fauna terrestre, devido a forma harmônica de sua anatomia e distribuição de suas cores. Por volta de 1954, um trabalhador rural exibia pelas ruas de Coaraci as garras de um gavião-real, morto por ele, numa ação involuntária. Como fazia  em todas as manhãs, dirigiu-se ao ribeirão Duas Barras, nas proximidades de sua confluência com o rio Almada para sua higiene matinal. Enquanto afiava seu facão, pressentiu através da superfície da água que algum corpo estranho aproximava-se velozmente em sua direção, e, num ato de puro reflexo, levantou os braços numa tentativa natural de proteger-se. Após o choque, observou que a ave agonizava-se ensanguentada dentro da agua. Havia sido atingida mortalmente pelo facão do trabalhador.

As culturas de subsistência nas fazendas de Coaraci eram a todo instante visitadas por uma imensa variedade de beija-flores; das minúsculas, às espécies consideradas grandes, raras e de extrema beleza, atraídas pelo néctar de suas flores.

Uma árvore de pequeno porte, conhecido na região como curindiba, e utilizada pelos primeiros exploradores com sombra para o cacau, produzia um quase todo o ano uma pequena semente muito apreciada por todas as espécies de aves, e que provocava verdadeira algazarra dentro das roças. As concentrações delas era tão acentuada que seus galhos não suportavam o peso encurvavam-se até tocar o solo.

Os papa-capins, as vermelhas jandaias, periquitos, todos pequenos e ruidosos, formavam os maiores bandos, e eram encontrados em toda parte, especialmente nos pastos e margens das estradas. Eram muito preferidos pelos criadores, devido às suas plumagens e forma continuada de seus cantos. Com o final da década de 70, pouca coisa existia da rica e variada fauna nas matas coaracienses, em relação ao que havia em 1950, transformando a floresta num imenso túmulo silencioso e sem vida.

 

 

ÁGUA E CHUVAS X CACAU

 

Fonte: Livro Coaraci U. Sopro de Enock Cerqueira

 

Em novembro e dezembro de 1998, Coaraci fora surpreendido por fortes chuvas, ausentes desde 1980. Essas chuvas trouxeram muita esperança e expectativa aos cacauicultores e pecuaristas de todo município, porém os resultados não foram positivos em decorrência da vassoura-de-bruxa, mas, proporcionou uma produção de cajá nunca vista em nenhuma outra época, ao ponto de despertar em alguns proprietários a sua exploração comercial através de produção de polpa.

Em seu apogeu, a primeira colheita de cacau sempre acontecia no mês de maio, e em alguns casos, abril ou junho. A partir de janeiro, tem inicio o período de recuperação de toda a estrutura da fazenda, como barcaças, cochos, cercas, cangalhas, pastos, estufas, cancelas, animais, roçagem, poda escoramento dos pés de cacau, para facilitar a colheita e cata dos frutos que eram reunidos em rumas distribuídas dentro da roça,  e conhecidas como bandeiras, quando se iniciava a quebra e separação das amêndoas da casca. 

 

A REVOLTA DA NATUREZA

 

A muito tempo os fenômenos naturais vêm nos alertando sobre nossas atitudes desrespeitosas que ultrapassam os limites  da natureza. Impulsionado pela ganância econômica enveredada pelas vias da  ocupação e destruição da natureza, o homem e responsável pela instabilidade climática que se verificou nos últimos anos.  Por outro lado as novas tecnologias, utilizando mais e mais os recursos naturais sem repor adequada e responsavelmente o que retirou sem o mínimo compromisso com a vida. Não nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos e netos, o que irá acontecer daqui a alguns anos? Os alertas estão aí, bem claros, aquecimento global, enchentes, mortes, as variações climáticas, o aumento do nível do mar. Todos os anos assistimos estarrecidos as tragédias naturais; famílias inteiras arrebatadas da vida, os governantes chegando sempre na contra mão da razão devido às incapacidades administrativas, técnicas  e cientificas. Até quando vamos ficar a mercê desses personagens lentos e despreocupados? É muito triste, presenciarmos crianças soterradas, casas destruídas, caos e lágrimas. Até quando vamos esperar sentados uma saída e quando vamos entender, que devemos respeitar a vida? As políticas públicas de habitação inadequadas e caóticas, a falta de estruturação do espaço urbano como produto do inchaço populacional de algumas cidades , a necessidade de novos projetos de habitação uma eficiente vistoria nas áreas de risco . Pois por falta de condições econômicas, muitas famílias aglomeram-se nos morros , criando as favelas , nas proximidades dos lixões, à beira mar se apropriando de áreas de preservação ambiental. Resultado .Um dia a natureza exige o que antes lhe pertenceu, com crueldade e agressividade incontestavelmente. Continuaremos então a lamentar e sofrer as consequências de nossa irresponsabilidade .O Brasil precisa de projetos mais eficazes. Os estudos estão aí, mais são deixados à margem das administrações publicas. Nem ao menos identificamos interesse dos gestores políticos, vale ressaltar que a natureza é imprevisível, e quando menos se espera ela reage agressivamente ; assim, espera-se que haja respeito, e que sejam repensadas as administrações publicas e as ações da sociedade, no que se refere ao meio ambiente, sua preservação, a valorização da vida do homem, e da mãe natureza.

Professor Paulo Sergio Novaes Santana

IMPORTANCIA DA DEFESA SANITARIA ANIMAL

 

A globalização e a complexidade dos mercados mundiais exigem cada vez mais prioridade no controle sanitário dos produtos internos e rigorosa inspeção dos importados, visando quebrar barreiras econômicas e especialmente garantir a segurança alimentar da população.

 Defender a importância da Defesa Sanitária para o agronegócio ou a agricultura familiar é obrigação das instituições públicas e privadas, dos políticos e da sociedade. Esse destaque deve ser continuadamente cobrado pela sociedade obrigando o Estado a aprimorar seus métodos de controle e rastreamento de processos que permitam garantir a saúde das populações, a manutenção e ampliação do comercio dos produtos.

 O País tem o maior rebanho comercial do mundo o que exige um controle sanitário efetivo dessa população em seu território que é de dimensões continentais.

 A Defesa Sanitaria tem sua relevância na eficiência no controle do trânsito de animais, vegetais e seus subprodutos, a importância de orientar o produtor rural e a sociedade através da Educação Sanitária, a aplicação de sanções, quando necessário, a implantação, manutenção e expansão de áreas livres de doenças, tais como da Febre aftosa, além do controle de doenças como brucelose, tuberculose e raiva dos herbívoros, entre outros.

Por todos os motivos elencados, fica evidente a contribuição da Defesa Sanitária Animal frente a população, seja ela produtora ou consumidora.

Por.Gildásio Brandão.

 

Meio Ambiente e Qualidade de Vida

 

Uma das frases mais conhecidas quando nos referimos ao meio ambiente é o artigo 225 da Constituição Federal de 1988, reportando que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras e presentes gerações”. Entretanto, quando falamos em qualidade de vida, podemos pensar em uma escala muito mais restrita e nem tanto generalista. O conceito de qualidade de vida varia muito de uma pessoa para outra, enquanto que para alguns, mais vale ter uma vida de qualidade, para outros, é realmente importante atribuir qualidade às ações de sua vida. Hoje em dia, o intenso corre-corre com as inúmeras obrigações diárias pode contribuir para que nossa vida perca muito em qualidade. Sem dúvida o ambiente em que vivemos exerce uma forte influência em nossa vida, seja o ambiente de trabalho, o familiar ou o de lazer.

Existem algumas dicas simples que podem contribuir para atribuir qualidade à nossa vida, entre as quais: praticar mais o hábito de ler, modificar o seu trajeto do trabalho para casa, aprender um novo idioma, beber muita água, praticar esportes e intensificar o contato com o ambiente natural, entre outras. Algumas cidades no Brasil podem ser consideradas privilegiadas com relação à exuberância da natureza que as cercam, como é o caso do Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, isso sem falar nas cidades interioranas. Até mesmo São Paulo, a maior metrópole da América do Sul, oferece uma gama incontável de locais onde é possível intensificar o contato com a natureza. Outra cidade que chama a atenção pela quantidade de Parques e áreas destinadas ao lazer da população é Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, conhecida como “Cidade Morena”, mas que poderia ser chamada de “Cidade das Araras”. O turismo também é considerado uma excelente atividade que pode contribuir significativamente para a qualidade de vida. Entre as práticas turísticas que mais têm despertado o interesse dos praticantes está o turismo ecológico, que contribui significativamente para o desenvolvimento do sentimento conhecido como “espiritualidade ecológica”, fazendo com que nos sintamos parte do meio ambiente. Sem dúvida, alternativas não faltam para atribuir mais qualidade à nossa vida e a escolha de fazê-lo cabe à cada um de nós. Manter-se ativo, com qualidade, além de estimular a nossa criatividade e intuição, aumenta a longevidade e melhora significativamente nosso contato com o próximo, além de proporcionar o autoconhecimento.

Carlos Rodrigo Lehn, Biólogo, Msc. Biologia Vegetal/UFMS, Tutor EAD Portal Educação

ESTE NOSSO UNIVERSO, HEIN!

Depois do Sol, a estrela mais perto da Terra é a Próximo Centauro, mesmo assim, um avião supersônico precisaria de dois milhões de anos pra chegar lá, voando a 2.160km/h. Os astrofísicos classificam as estrelas em três principais tipos: As azuis (jovens); as amarelas, como o nosso Sol, em plena maturidade e as anãs, - velhas, agonizantes, - e prestes a explodir. Quando acontece, dão origem aos misteriosos buracos-negros ou produzem poeira cósmica que geram outros corpos celestes.

Andrômeda, conglomerado de estrelas de maior distância, embora visível sem utilização de recursos óticos, está a 2,9 milhões de anos-luz de nós. Um ano-luz corresponde a 9,5 trilhões de quilômetros, ou seja, a distância que um raio de luz percorre em 360 dias, na velocidade de 300 mil km por segundo

A Terra demora um dia para girar entorno de seu próprio eixo, - rotação, e ±365 dias para completar sua volta em torno do sol, - translação, numa velocidade média de 108 mil quilômetros por hora. Se essa velocidade fosse menor, a Terra seria sugada pelo Sol e se espatifaria contra ele, e se fosse maior, se desgarraria de sua órbita. Em qualquer das duas circunstâncias seria prematuramente o seu fim

Um atleta que salta dois metros de altura na Terra saltaria o dobro na lua, mas em Júpiter ele não teria forças pra sair do chão, em decorrência de sua imensa força gravitacional. Se esse imenso planeta fosse oco, caberiam 1.140 Terras em seu interior. Um foguete só iria ao espaço se seus motores reunissem energia pra superar a força de atração da Terra

O universo começou a se formar, entre 13,5 e 15 bilhões de anos sempre através de catástrofes e cataclismos de profunda intensidade, a exemplo de nossas planícies, depressões, rios, e, sobretudo, montanhas. Os atuais cinco continentes, num passado distante, formavam um único corpo sedimentar. Prolongados eventos geológicos provocaram a separação, e fizeram surgir os mares, os oceanos, os Andes, o monte Everest, a fossa Mindanao, com cerca de onze quilômetros de profundidade, etc. Esses continentes apoiam-se em grandes placas tectônicas, soltas sobre o magma-massa ígnea existente no interior da Terra. Quando, por alguma circunstância tocam-se há liberação de grandes fontes energia, causando os terremotos, cuja intensidade é calculada pela escala Ritcher que varia de 1 a 9 graus. O grau 9 provoca profundas transformações na geografia da região atingida

Uma caixa d’água de um metro cúbico em equilíbrio pesa uma tonelada. A depender do movimento pode gerar até trinta toneladas de energia cinética. No recente terremoto do Japão, foram milhões de metros cúbicos de água se lançando violentamente contra o continente, numa velocidade de até 700km/h, em ondas de até trinta metros de altura. É muito difícil uma obra humana resistir à tamanha energia.

Estrelas, planetas, satélites, assim como pessoas, animais, plantas têm seu período de vida, ou seja, hoje mais velhos que ontem, e amanhã mais do que hoje.         

 Enock Dias de Cerqueira.

 

A Peste Integralista no Brasil   

*   Racismo ambiental,

 

É direito constitucional crer que os homossexuais queimarão no inferno. Ou que os negros descendem de macacos e os arianos, de cisnes brancos. É lícito crer que o fato de Karl Marx ter escrito O capital comprova que o judeu só pensa em dinheiro. Ninguém pode ser reprimido por pensar que a mulher é um ser incompleto. Sequer há crime em sentir-se atraído por criança. As concepções e as pulsações individuais são direitas individuais inarredáveis, por exóticas e desviadas que sejam.

É socialmente inaceitável que homofóbicos, racistas, pedófilos, misóginos e assemelhados afirmem positivamente suas concepções e impulsos, com palavras ou ações, ferindo comunidades frágeis ou descriminadas e, através delas, à sociedade como um todo. Realidade que a lei toma crescentemente consciência, ao punir em forma cada vez mais ampla o racismo antinegro, o antissemitismo, o sexismo, a pedofilia e, ultimamente, a homofobia.

Preceitos religiosos não justificam atos antissociais. Quem incentivar ou praticar o bíblico “Olho por olho, dente por dente” terminará diante do delegado. Ninguém defende hoje a condenação à morte do adúltero e da adúltera – que despovoaria nosso país! Todos concordam que não teríamos vereadora, governadora ou presidenta, se seguíssemos a ordem da Bíblia que as mulheres “sejam submissas aos maridos” e “fiquem caladas nas assembleias [...]”!

O integralismo – evangélico, católico, mulçumano, judaico, etc. – não nasce da vontade de respeitar estritamente preceito religioso. Ele exacerba a consciência alienada e ferida das populações, para propagandear conservadorismo que viabiliza seus objetivos políticos, ideológicos e econômicos. A família real saudita é a mais pia, a mais conservadora e a mais rica do Oriente. Edir Macedo construiu reino nesta terra prometendo a salvação na outra. Se fosse pelo papa, ele seguiria mandando sobre Roma, onde ninguém teria votado neste domingo!

O proselitismo integralista luta para formatar a sociedade segundo o seu arbítrio e a sua autoridade, apoiado no que diz ser a vontade divina inquestionável. Ancora seu reacionarismo na negação obscurantista da racionalidade como padrão de convivência e de organização social. Os integralismos comungam na defesa da superioridade da revelação, sobre a razão; da autoridade, sobre a autonomia; da tradição, sobre o progresso.  Em sua militância, recebem o apoio magnânimo dos grandes interesses econômicos, no Brasil e através do mundo, interessados na conservação dos privilégios social.

No Brasil, o integralismo mobiliza-se contra o divórcio; contra a interrupção voluntária da gravidez; contra o reconhecimento civil da homoafetividade; contra a escola laica, pública, de qualidade; contra os direitos plenos da mulher, etc. Tudo em defesa de ordem natural, determinada pelos céus, onde reinam indiscutido o patriarca, sobre a mulher e os filhos; o patrão, sobre os trabalhadores; os governadores, sobre os governados; o pastor e o sacerdote, sobre os fiéis.

No Brasil, avança a galope desenfreado o integralismo religioso, expandindo sua peste, suas sombras e suas tristezas sobre a mídia, sobre a educação, sobre a política, sobre o lazer, sobre a educação, etc., com o apoio oportunista e interessado dos representantes e autoridades públicas. Recua o laicismo acanhado, parido em 1889 pela República elitista, e apenas estendido, à custa de duras lutas, neste pouco mais de meio século.

Mário Maestri, 62 anos, historiador, é professor do Curso e do Programa de Pós-Graduação em História da UPF.                         

Mário Maestri.    

                                                                         E-mail: maestri@via-rs.net

 

 

ESPAÇO URBANO – COMUNIDADE – INDIVÍDUO

 

Acredito que a ordem destas palavras seria justamente inversa, pois o homem se organiza, forma a comunidade e cria o espaço que será não só do individuo, mas de todos que o cerca. Convicto desta ordem natural, posso cobrar neste processo, direitos e deveres.

Direito de circular por toda a comunidade por ele criada, sendo ele comum ou pessoas com necessidades especiais.

Dever de manter o espaço a ele estabelecido, em boas condições de moradia ou trabalho, não promovendo danos de qualquer espécie aos que os cercam. De grande importância ai é o passeio que é o espaço com titularidade particular, mas de uso comum, obedecendo rigorosamente as leis MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS. Neste item importante se faz tecer o seguinte comentário.

Quando tomo conhecimento que determinada Administração Municipal do nosso País tem necessidade de impor sanções para que o cidadão cumpra o que por princípios filosóficos e naturais esta implícito, tenho a impressão que não andamos bem.

O Governo Federal por estudos específicos do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) estabeleceu condições específicas para passeios em todo Brasil e dentre estas citaremos. O passeio terá uma largura mínima de 1,20 m totalmente livre, com pavimentação antiderrapante e sem nenhum obstáculo como degraus, rampas, árvores, postes etc. A sua declividade longitudinal acompanhará a inclinação da rua e a transversal será de no máximo 3%; ai não poderá estacionar veículos nem tampouco ser colocado materiais para comércio, materiais para construção ou para qualquer outra finalidade. Sempre esta área será mantida limpa e conservada sob total responsabilidade do proprietário do IMÓVEL em questão.

Rogo ao cidadão que meditem sobre a questão, e juntos possamos ter no futuro uma comunidade verdadeiramente cidadã.

  Renato Rebelo – Arquiteto/Construtor - CREA 2304-d-Ba

    Assessor Técnico da Prefeitura Municipal de Coaraci-Ba

 

 

 

 

histórias de Coaraci

População estimada 2014 (1)20.183

População 201020.964

Área da unidade territorial (km²)274,500

Densidade demográfica (hab/km²)74,17

Código do Município2908002

Gentílicocoaraciense

Prefeito

JOSEFINA MARIA CASTRO DOS SANTOS

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