POETA AMARAL FERREIRA
No mês da Poesia homenageamos o Poeta dos Poetas de Coaraci, Alfeu Amaral
Texto adapt. de PauloSNSantana
Biografia
Alfeu Ferreira do Amaral nasceu em Cafundó, município de Itapitanga, Bahia, no dia 17 de Novembro de 1932, é filho de Otávio Lira Amaral e Ernestina Ferreira Amaral, é um poeta consagrado em Coaraci e na região cacaueira, onde já ganhou sete títulos importantes ligados à Poesias e Poemas.
Alfeu é voluntarioso, persistente e luta a vários anos para poder divulgar a sua poesia. Lançou o livro ''Antologia dos Poetas Vivos de Coaraci em parceria com Poetas, filhos de Coaraci. Mas não se acomodou e neste mês de março lançará mais um livro de poesias e contos sobre as suas perspectivas. Poderíamos chama-lo de um ''poeta lutador''. Pai dedicado tem orgulho de suas filhas, que na verdade são inteligentes e qualificadas. A sua esposa é Professora Municipal. No seu currículo de vida, acrescente-se a sua colaboração para criação do Caderno Cultural de Coaraci, é um fervoroso leitor e colaborador efetivo. Além de tudo isso é um competentíssimo alfaiate e fotografo. Portanto Alfeu como é conhecido na Terra do Sol é um homem de muitas qualidades um orgulho para Coaraci.
AMÁLIA ORRÍCO DUARTE
’’Dona Santa’’
Texto de PauloSNSantana
Entrevista dia 14/02/2015
Nasceu no município de Santa Inês. Filha do Senhor José Orrico e de Eulália Orrico Duarte.
Dona Santa veio para Coaraci em 1947. Ha muitos anos sobrevive de sua cantina instalada no Colégio Municipal de Coaraci desde os seus primeiros dias. Ela lembrou de Dr. Roney hoje Juiz de Direito, um entre vários dos famosos ex-alunos que frequentaram a sua cantina.
É mãe de Maria do Carmo Orrico Duarte, conhecida como “Carminha” e de Vitória Orrico Duarte residente fora de Coaraci. Sua filha Vitoria foi criada por sua irmã. Dona Santa tem parentesco com a mãe de Nilão, que a chama de Tia Santa.
Carminha de quem vamos falar em outra oportunidade foi Professora do Estado, Vereadora Municipal e Diretora do Colégio Paulo Américo. Dona Santa diz que sofreu muito, mas agradece a Deus por tudo que conseguiu inclusive comprar a sua casinha que na época era coberta de palha, mais tarde adquiriu um terreno junto à sua propriedade, reformou toda a residência na qual vive até os dias de hoje.
Ela também criou os sobrinhos João e Zé Milton e Jorge já falecidos. Ela diz que Coaraci era um lugarejo muito pequeno, sem calçamento, sem luz, sem água encanada, muito simples, mais que não havia miséria, e que foi um tempo bom.
Seu bairro antigamente era conhecido como região do sul. Naquela época no seu mundo, ainda não se falava em estudos.
A sua casinha hoje coberta de telhas é confortável e fica localizada na rua conhecida como Travessa Santa Isabel, número oito, onde Dona Santa reside ha aproximadamente 40 anos.
HUMBERTO VAZ CARVALHO FILHO
Fontes: Livro Antologia dos Poetas Vivos de Coaraci.
Textos adaptado por PauloSNSantana.
Artista plástico, poeta e designe nascido em Coaraci, sul da Bahia, em 29 de maio de 1968. Aos doze anos de idade, participa da ENARTE, exposição individual no saguão da extinta agência da CEF em Coaraci. Aos 17 anos, participa do 7º Festival Regional de Música onde consagra-se vencedor com a canção “Parto”, poesia que ganha roupagem melódica e alcança, além do 1º lugar, o prêmio melhor letra do festival. Meses depois, “Parto” vira tema de discussão na UESC, Universidade Estadual na região. Em 1988, ele realiza a segunda exposição individual em Itabuna e, em 1992 realiza sua terceira exposição individual em Salvador, chegando a participar de várias exposições coletivas pelo sul da Bahia, entre elas: Salão da Festa do Cacau e Salões Regionais de Artes Plásticas da Bahia. Emocionou o escritor Jorge Amado com a doação do quadro “Mito” onde a imagem do romancista é destaque pictórico na comemoração dos 30 anos de Gabriela em Ilhéus. Como designe vence o concurso “Capa da Lei Orgânica do Município de Coaraci” e o concurso da criação da “Logomarca do Hospital de Olhos Ruy Cunha em Itabuna”, além de inúmeros trabalhos de comunicação visual espalhados pela região.
Militante cultural fervoroso participa de lutas, movimentos e conquistas, chegando presidir a extinta Fundação Cultural de Coaraci por duas vezes; dirigiu a Diretoria Municipal de Cultura por duas vezes, incentivando o intercâmbio e a produção cultural, fundou grupos de teatros, dirigiu e escreveu peças teatrais, entre elas: “Feira Brasil”, que ganhou destaque regional por varias apresentações em cidades da região. Com sua poesia participa de concursos e festivais em Coaraci e região, conquistando prêmios com poemas como “Essência”, “Croqui”, “Semideuses”, “Parto” e outros.
Teve poemas publicados no livro, ”Antologia dos Poetas Vivos de Coaraci”.
Pretende publicar uma coletânea de seus trabalhos.
Olinda Bernardete Costa
Fonte Livro Antologia dos Poetas Vivos de Coaraci-Texto adaptado por PauiloSNSantana
Nasceu em uma fazenda no Município de Boa Nova no Estado da Bahia, no dia 03 de maio de 1945, nunca frequentou escola por ter que trabalhar cedo, teve que enfrentar a vida como pessoa humilde que era. Aos 20 anos constituiu família. Sem oportunidades criou seus filhos com dificuldades, mesmo assim possibilitou a eles estudo e boa formação. O sonho de ser escritora vem desde a infância. Aos 62 anos ela vai pela primeira vez à escola como aluna escritora, com várias poesias, participação em concursos, possuindo quatro romances inéditos e outros trabalhos para publicar. Fez o 5º ano do Ensino Fundamental aos 64 anos, realizando assim o seu sonho de ler e escrever para tornar-se efetivamente uma escritora romancista.
Leonel Rocha Mattos
Filho de Coaraci, residente em Salvador, é um artista plástico renomado, possui um Ateliê no Shopping Salvador, é um artista criativo que reinventa a sua arte a toda hora.
Quem não conhece vale a pena conhecer, e adquirir uma de suas obras para seu próprio deleite ou para presentear alguém. Todos os sábados e domingos tem oficina de pintura no seu Ateliê no Shopping Salvador.
Ele entende que é de grande importância despertar, incentivar para o caminho da arte, assim acredita que esta dando oportunidade para um mundo melhor, afinal o mundo da arte é magico.
JORGE LIMA SIMÕES
UM CIDADÃO QUE DEDICOU SUA VIDA A COARACI
Biografia
Texto da Família
Jorge Lima Simões nasceu no dia 11 de abril de 1942, na Rua das Flores, na Cidade de Coaraci-BA. Era filho do cabeleireiro Hermes Vieira Simões e da dona de casa Domingas Lima Santos. Seu pai veio a falecer quando tinha apenas 6 anos de idade. Desde então começou a ajudar a sua mãe na dura missão de criar 7 filhos. E assim, aos 9 anos de idade se tornou aprendiz de sapateiro e com 13 anos já era um profissional dedicado. Aos 15 se converteu a Jesus Cristo na Primeira Igreja Batista de Coaraci, tornando-se membro da mesma.
Ainda aos (15) quinze anos, casou-se com Nair Muniz Soares, gerando 07 filhos. No ano seguinte do seu casamento, já era pai. E ao completar 17 anos, ansiando por uma vida melhor, viajou para a cidade de Guarulhos no Estado de São Paulo, onde trabalhou numa fábrica de calçados.
No ano de 1960, retorna a sua cidade natal e exerceu a função de guarda municipal. Sempre atuante, participou da construção da Primeira Igreja Batista de Coaraci, do Educandário Pestalozzi, e do lançamento da pedra fundamental. Fez parte do conselho diaconal e bem mais à frente associou-se ao Gideões Internacionais, uma entidade que promove a expansão do Reino de Deus.
Neste período retomou os estudos. Chegando a ser presidente do grêmio estudantil no Colégio Municipal de Coaraci, onde também graduou-se em técnico em contabilidade. E por volta deste período, ocorreu a separação do seu primeiro casamento.
Depois da instalação da Comarca de Coaraci, Jorge Simões veio a exercer por oito anos a função de escriturário no cartório de registro de imóveis. Tendo como escrivão do referido cartório, o Sr. Reinaldo Carilo Carvalho. Nesta época conheceu Maria Marlene Vieira dos Santos, com quem posteriormente se casou e gerou 6 filhos. Após pedir demissão, se dedicou ao comércio a política. No comércio foi proprietário da loja Coaraci, e na política foi vereador por 3 mandatos, durante o período de 1970 a 1982. Seus discursos eram sempre marcantes. Certa feita o então prefeito da época Antônio Lima, solicitou a Jorge que fizesse o discurso no Palácio de Ondina em Salvador, a fim de representar o município. E como fruto de um belo discurso, o governador da época Antônio Carlos Magalhães, concedeu ao Município Coaraciense o estádio de futebol, o cais, a ponte próxima a fonte luminosa e o Centro Educacional de Coaraci.
Jorge Lima Simões foi uma exemplo de respeito, companheirismo e amor. Não se deixava abalar por circunstâncias adversas. Viveu com honra, ânimo, otimismo, afeto, compreensão e fé. Deixou um legado chamado família respeitado por filhos e netos. Um de seus pensamentos: “jamais teremos um mundo perfeito, mas mostraremos ao mundo que Jesus salva a todos.”
PRO EPONINA
Entrevista com Tia Pó
Professora Eponina Mendes é filha de Clementino Mendes da Costa e de Josepha Borges da Costa tem aproximadamente trinta irmãos, sendo quatorze de sua mãe e dezesseis filhos do pai com outras mulheres. Professora Pó como é carinhosamente conhecida em Coaraci e na região é uma personalidade marcante e vibrante, a sua alegria de viver e de encarar a vida contagia a todos aqueles que tem o prazer de conhecê-la. Foi uma professora amada pelos alunos, respeitada e admirada pelos colegas de profissão. Ela nasceu em Ribeirão do Terto, município de Coaraci, atual Itamotinga. Mudou-se para Coaraci com apenas doze anos, fez o primário na Escola Humberto de Campos com a Professora Nair Veloso Almeida em 1954. Estudou em Ribeirão do Terto com a professora Filomena. Fez o Curso Magistério em Salvador, no Instituto Central de Educação “Isaias Alves”, no ano de 1961. Fez filosofia e Sociologia na Faculdade de Filosofia de Itabuna a FAFI em 1969. Fez Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional na FESP (Federação das Escolas Superiores de Ilhéus/Itabuna em 1974). Começou a lecionar no Colégio de Coaraci no 2º Grau no ano de 1971. Lecionou no Colégio João XXIII em Itapitanga no ano de 1973. Lecionou em Almadina no ano de 1975. Foi vice-Diretora do Colégio de Coaraci em 1976. Foi Diretora do Colégio Sebastião Nunes Viana de 1976 a 1º de Março de 1978. Entrou para o Estado como Professora do 1º Grau no ano de 1980 e lecionou no Grupo Escolar Paulo Américo. Lecionou no Centro Educacional de Coaraci. Lecionou no Educandário Pestalozzi, no Colégio Sebastião Nunes Viana, aposentou-se em 2000. Não teve nenhum problema durante os 29 anos de atuação no magistério, nem com direção, nem com colegas professores, pessoal de secretaria, funcionários, muito menos ainda com os alunos. Participou de todas as atividades, reuniões, desfiles de 7 de Setembro, festas, formaturas.
Fez grandes amizades com todos os setores de educação.
O relacionamento era fantástico, aprendeu muito com seus alunos e colegas, sempre mantendo um ambiente alegre, descontraído e feliz. Foi uma grande experiência e até hoje é reconhecida por seus alunos por esse convívio maravilhoso.
TURMA DO CURSO NORMAL DO GINÁSIO DE COARACI EM 1958
Marli Costa Gusmão, hoje Marli Gusmão Soares casou-se com Evandro José Campelo Soares e tiveram os filhos: Patrícia Regina, Evandro José Filho, George Hamilton, Jaira Maria, Isabela e Marli Gusmão Soares.
Dona Marli estudou no Ginásio de Coaraci onde tirou a foto acima. Ela e seus colegas faziam parte da 1ª turma do Curso Normal do Ginásio de Coaraci, os seus nomes da direita para esquerda são: Rubens, Dona Marli, Celeste, Carmem Barbosa, Soninha, Marinalva Barbosa, Nilzete, Concinha, Chica que é Francisca, Maria Amélia e Líbia Pimenta. Por volta de 1958 Marli Gusmão queria fazer o Curso de Contabilidade mas como não deu certo pois não veio para Coaraci, ela então matriculou-se no Curso Técnico de Escritório e a convite da Direção do Ginásio e juntou-se a turma do Curso Normal. Os alunos dessa turma são os mesmos da foto exibida acima.
Nesta época Marli Gusmão trabalhava no Banco Popular de Ilhéus localizado na Avenida Juracy Magalhães onde hoje esta localizada a Farmácia de Gerson, por causa do horário do banco as aulas passaram a ser à tarde.
Marli Gusmão foi madrinha da Equipe de Futebol de Salão do Banco por influência dos colegas bancários. Candidatou-se a rainha e venceu em 1959.
Para Marli Gusmão Soares aquele tempo foi muito bom, havia muitas lojas que ofereciam bons produtos, muita coisa boa para se comprar na loja de Sr. Josias, era uma maravilha; Na Loja Inovação de Edinho e na Loja Bahia que pertencia ao Senhor Valdivino pai do Ex-Prefeito de Coaraci, Professor Elivaldo Henrique os produtos vendidos eram de qualidade. Poucas farmácias existiam na época, entre elas a farmácia de Sr. Clovis e a farmácia de Egberto que logo depois faleceu. Foi em 1961 que Soarinho e Lulú formaram-se e em 1962 passaram a organizar as suas vidas e adquiriram a Farmácia São João.
Com relação ao lazer naquela época não havia muitas novidades, realizavam-se festa no Clube Social de Coaraci e nos finais de semana, passeios em belas fazendas da região.
- “O lazer agente mesmo fazia, íamos às matinês e assistíamos a belos filmes, na época realizavam-se concursos de beleza, Efigênia Borges por exemplo foi uma das rainhas da época. Com relação a cultural, veio a desenvolver-se após os anos 60 com festivais de musica, artes e teatro. Era uma época simples mas a cidade era muito movimentada. Havia a Padaria do Senhor Magalhães onde hoje esta localizada a Loja Mercúrio Moveis de José Sales, atualmente de Cesar.” Quando estávamos quase terminando a entrevista com a Senhora Marli Gusmão chega o Dr. Renato Rebello, amigo de infância e ex-colega do Ginásio de Coaraci.
EDMUNDO SOUZA FRANÇA
Entrevista dia 16 de Março 2015
Texto de PauloSNSantana
Nasceu no Distrito de Boa Nova no Arraial de Ponto Novo que hoje se chama Dário Meira. O maioria do tempo da sua vida viveu em Coaraci. Foi um feirante, um lojista, bancário, trabalhou no Banco de Ilhéus, depois foi pra São Paulo, mais tarde retornou e tornou-se comerciante por quase trinta anos.
É pai de dois filhos paulistas e dois filhos coaracienses. Atualmente reside em Dario Meira. Seus filhos se chamam Edmundo Souza Santos Junior (Lobão), André Araújo Santos que trabalha no Fórum Mário Albiane e deve formar-se esse ano em advocacia. Sua filha Karina Araújo Santos formou-se em enfermagem e está na Bolívia onde foi estudar medicina. Antilho Neto é Zootecnista e esta trabalhando em Bom Jesus da Lapa e em S. Antônio de Jesus. Edmundo Souza França foi casado com Maria Isabel Araújo Santos.
Na opinião de Edmundo: - “Coaraci é linda, já teve bons prefeitos, teve algumas crises que atrasou seu crescimento mas Coaraci ainda é a cidade mais desenvolvida e prospera entre outras da região com o mesmo porte. Coaraci é muito boa para se morar. Nos últimos vinte anos melhorou cresceu e desenvolveu-se uns 40%. O problema que afetou a região foi a crise do cacau. Coaraci ainda é uma das cidades melhores pra se viver nesta região. Eu amo Coaraci!”. Edmundo mandou uma mensagem para os comerciantes coaracienses: -”É que vá em frente, que tem futuro, Coaraci tem futuro, melhorou muito e vai melhorar mais. As lembranças do tempo que eu fui comerciante em Coaraci são as melhores possíveis, fui feirante, e de feirante passei a empresário né. Ainda tenho umas coisinhas aqui umas em sociedade e outra própria como uma lanchonete... O melhor período que eu passei na minha vida foi quando fui feirante, eu era alegre, comunicativo, foi um período maravilhoso, tenho saudades daquele tempo...FICOU EMOCIONADO, lágrimas rolaram nos olhos!!!!!”).Pausa...No final da entrevista Edmundo enviou uma mensagem para os seus conterrâneos: “A mensagem que eu mando é que permaneçam em Coaraci, invistam em Coaraci, das cidades pequenas por aqui é Coaraci, éééé Coaraci, ééééé... Coaraci tem campo mesmo para crescer viu!''. Sobre a conjuntura politica atual e manifestações que se alastraram pelo país ele disse: “-Eu acho que o pessoal do grupo que está governando o país têm que sair todo mundo! Têm que fazer uma varredura e colocar novos nomes, dar oportunidades. Hoje já esta misturado demais, você não pode ter mais confiança neles. Têm que trocar a maioria dos políticos do congresso nacional, das assembleias legislativas, das câmaras municipais. É preciso eleger novos nomes, o Brasil é um dos melhores países do mundo. O povo tem muita compreensão, sabe perdoar, tem bom coração; Agora tem que trocar tudo, tem que limpar a sujeira, fazer uma limpeza geral! Pra não ficar nem o cheiro dos que estão aí! Perguntado sobre a conjuntura politica de Coaraci ele respondeu: - “A conjuntura politica de Coaraci é boa, precisa de mais representatividade lá em cima, precisa de bons deputados, precisa de boas parcerias. Mas a prefeita que está aí é um mulher inteligente e culta, ela tem condição de recuperar-se”.
CONTINUAÇÃO DA ENTREVISTA COM EDMUNDO SOUZA FRANÇA II PARTE
Edmundo Souza França casou-se pela segunda vez com Isnete Oliveira Santos com quem tem uma filha que se chama Emília Graziele França de Oliveira Santos, que nasceu no dia 23 de Janeiro de 1991, portanto hoje está com 24 anos de idade. Emília sempre foi estudiosa, nunca nos deu trabalho e formou-se em Enfermagem em 2013. É um motivo de orgulho para nós, Isnete Santos sua avó Tereza e eu. “Vivo feliz com minha companheira Isnete e com minha sogra Tereza França de Oliveira que são pessoas especiais que me proporcionam muita tranquilidade e paz. Nós morávamos em Iguaí, onde era Empresário, possuo negócios lá, neste ano estamos retornando para Coaraci por motivos de doença. Vivemos juntos há 25 anos. Para nós, voltar à Coaraci esta sendo muito bom, a cidade é uma maravilha é linda, e eu amo esta terra”.
Edmundo tem certeza do progresso de sua terra natal, ele diz que acredita no comércio, na expansão da cidade, na qualidade dos serviços públicos locais e se Deus permitir ainda quer fazer alguma coisa pelo seu povo, seja como um comerciante, numa atividade profissional compatível com a sua saúde. Seu coração é enorme e cabe todas aquelas pessoas que compõem a sua família, que fazem parte da sua vida. Para finalizar ele envia uma mensagem de incentivo aos jovens, de tranquilidade aos idosos e de sucesso a todos os coaracienses.
PAULO PRETO
Texto adaptado por PauloSNSantana
Paulo Preto era um senhor alto, forte, escuro e famoso. Na época que o conheci ele parecia já idoso, dizem que quando morreu já era um centenário, ou quase isso! A estatura dele era elevada, ele era robusto, braços longos, configurando grande envergadura, pernas levemente arqueadas, porte de quem já havia trabalhado na roça ou em serviços semelhantes, passo firme, moderado, feições agradáveis, na época possuía barba cerrada, olhar manso, riso muito fácil e , quando se falava das suas qualidades especiais de macho, irrompia numa gargalhada franca, gutural e estridente, se assim se pode dizer. Mas apesar de suas mãos enormes, falava suavemente.
Paulo Preto nasceu em Paulo Araújo é assim cognominado devido a sua cor. Ele estava sempre perto da sua casa, ali na ladeira da igreja, a casa de seu Paulo, a casa de Paulo Preto. Ele adorava politica, pertencia ao partido U.D.N. o mesmo do Dr. Eldebrando Pires, depois mudou para a Arena, etc. contribuía e fazia campanha, ia aos comícios e gostava de ouvir os discursos de Dr. Eldebrando, como dizia a Wanderlino.
Paulo Preto não bebia, era fazendeiro, gozava de conceito na sociedade, era cristão frequentador da igreja católica, cumpridor dos seus deveres, benquisto pelos seus trabalhadores.
Paulo Preto poderia ser cognominado de “Paulo Magno”, como foram chamados Alexandre, Carlos e outros da História. E “Magnos’’ foram grandes em muitas coisas. Se não houvesse nascido numa cidadezinha do interior, mas, digamos, por exemplo, se fosse na imortalizada Hélade, a antiga Grécia, seria “Magno”, com certeza, porque foi grande “também” na estatura, na envergadura, na alma e no coração.
Fonte Livro Garatujas, do Dr. Eldebrando Pires,pag.36. O povo da cidade sentiu a sua falta.