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FATOS HISTÓRICOS


OS PIONEIROS NO COMÉRCIO E NA INDÚSTRIA


Coaraci, em 1937, ainda na fase de Itacaré dava inicio a uma longa e importantíssima ligação histórica e comercial com Santo Antônio de Jesus e Nazaré. Essa ligação teve origem quando aqui desembarcaram cidadãos como Joaquim Henrique dos Santos e seu irmão Valdivino Henrique dos Santos (este pai do ex-prefeito Elivaldo), Gustavo Almeida e Jonas Galvão (este pai do prefeito Gima), todos acompanhando José Augusto Quadros (pai do popular Zeca Branco, este falecido em 2004), que veio analisar o potencial da região para futuros investimentos. Gostando da cidade, José Augusto inaugurou uma grande casa comercial, dividida em: Secos e Molhados e Tecidos, esta que foi chamada de “A Predileta”.


A confiança na nova terra foi tão forte, que José Augusto, no ano seguinte fora buscar sua esposa e seus filhos, logo se constituindo num baluarte em prol da urbanização da antiga Rua da Palha, onde foi o responsável pela construção de vários e vários imóveis, não apenas para comércio, como também para residência.
Posteriormente, Josemar Quadros (Zeca Branco), legitimo sucessor da família Quadros, viria a ser o primeiro coaraciense a se utilizar de uma linha telefônica no distrito. Esta linha fazia a comunicação entre o seu Escritório e o Curtume e a Fábrica de Sabão, situadas em lados opostos da sede distrital. A família foi proprietária de um Curtume, de um Alambique, de propriedades de Cacau a partir de 1952 e da cerâmica existente até hoje desde 1960. Tempos depois chegou a Coaraci o Sr. Otaviano José de Oliveira, ele que instalou uma importante loja de tecidos ao longo da Rua Rui Barbosa, tendo posteriormente destacada participação na fundação do Ginásio de Coaraci e nos destinos da cultura no distrito.
A medida que a população aumentava, crescia também o respeito e admiração do povo pelo caráter e personalidade de José Augusto Quadros. A Rua Rui Barbosa parecia uma dependência de sua própria casa, tal a popularidade e a frequência com que era visto, num entra-e-sai, até as primeiras horas da noite. Sua residência em estilo neoclássico ocupou a maior área destinada a uma casa, em toda a história da cidade. Ocupava toda a parte sul do quarteirão entre as atuais ruas Rui Barbosa e João Batista Homem Del Rei, ao longo da Rua Sete de Setembro. Se tivesse sido preservada, seria um marco da participação deste cidadão nos destinos do município. Ao lado foto de uma fachada que resistiu ao tempo, datada de 1936, onde funcionaram importantes casas comerciais na Rua Rui Barbosa.
A Vila de Guaraci continuava recebendo ilustres cidadãos de Santo Antônio de Jesus, Joaquim de Souza Barreto seria mais um deles. De pequena estatura, logo difundiu sua extrema popularidade por toda a população. Também se dedicou ao comércio lojista em sociedade com o sogro José Evangelista de Farias.

 

PIONEIROS II PARTE

 

Elias de Souza Leal veio para Coaraci por volta de 1928, explorar os recursos da região que alguns ainda insistiam em chamar de Beira do Rio e outros de Macacos. Ele pretendia instalar-se como corretor de terras de fazendas. Ele era muito simples, só com sua potencialidade e facilidades encontradas para vender terras, ganhou muito dinheiro aponto de logo adquirir uma fazenda na região de Palmeira próxima a José Eusébio e Afonso Tavares. Posteriormente adquiriu uma fazenda no limite da sede do Distrito, final da rua do cacau. Elias acompanhou o crescimento do povoado e chegou a ocupar o cargo de Administrador, tendo o privilegio a receber o governador Antônio Mangabeira em 1948. Era casado  com dona Noêmia e teve dois filhos Elias de Souza Leal Filho e Edila Leal. Ele faleceu repentinamente em meados de 1967.

Quando José Augusto Quadros em 1937 chegou aqui já trabalhava o doutor João Batista Homem Del Rey, casado com a professora Carmem Del Rey e constituindo-se no primeiro médico de nossa história. Posteriormente chegaram José Lira médico, doutor Silvio Brito dentista, doutor Ricardo Liborio dentista, doutor Antenor Araújo médico, doutor Vanderlino dentista, doutor Venâncio médico, doutor Laércio dentista, doutor Pedrito dentista. Coaraci em seus primeiros anos de história recebeu muitos irmãos todos de importância para o desenvolvimento do povoado. A família Lira foi uma delas, destacou-se Antenor Lira dentista, possuidor do primeiro cartório de registro civil. José Lira era médico e possuía uma farmácia gerenciada por Campelo; Edgar Lira dedicou-se ao comércio, enquanto Edson Lira notabilizou-se como advogado, chegando a possuir a fazenda Bela Visão ao longo da rodovia em direção à Itajuípe. Jairo de Araújo Góes foi o primeiro tabelião conhecido no povoado. Tornou-se administrador e mais tarde Prefeito de Coaraci e teve Tuquito e Jácomo como irmãos, todos de grande destaque dentro de nossa história.

 Fonte: Coaraci Último Sopro de Enock Dias Cerqueira. Pág. 86.

 

OS COMERCIANTES PIONEIROS EM COARACI III PARTE

 

Texto de PauloSNSantana

 

As cidades de Santo Antonio de Jesus e Nazaré das Farinhas foram importantes na história do comércio e da indústria de Coaraci, já que seus filhos, os irmãos Joaquim Henrique e Valdivino Henrique dos Santos (pai de Tio Elivaldo), Gustavo Almeida e Jonas Galvão pai do ex-prefeito Gima, amigos do Sr. José Augusto Quadros (pai de Zeca Branco) vieram conhecer o potencial da região para fazer investimentos, gostaram do que viram e logo em seguido o Sr. José Augusto inaugurou uma casa comercial no ramo de secos e molhados e de tecidos conhecida como casa “A Predileta”. O Sr. José Augusto confiante no que viu no ano seguinte trouxe para morar na boa terra toda a sua família, constituindo-se em um cidadão respeitado e decisivo colaborador da urbanização da Rua da Palha onde construiu vários imóveis tanto para o comércio, como também residenciais.

A família do Sr. José tornou-se proprietária de um Alambique, um Curtume, Fazendas de Cacau (1952) e de uma Cerâmica (1960), existente até os dias atuais. O Sr. Zeca Branco prosseguiu com os negócios, pois era o legítimo sucessor da família e se tornou o primeiro coaraciense a instalar uma linha telefônica no distrito, que serviu de comunicação entre o Escritório o Curtume e a Fábrica de Sabão, localizados em áreas opostas do distrito.

Mais tarde chega a Coaraci o Sr. Otaviano José de Oliveira para instalar uma loja de tecidos na Rua Rui Barbosa. O tempo passava o número dos habitantes do distrito aumentava, o comércio crescia e prosperava. Crescia também o respeito e admiração do povo pelo caráter e personalidade de José Augusto Quadros. A Rua Rui Barbosa parecia parte de sua própria casa, tal a popularidade e a frequência com que era visto até as primeiras horas da noite. Sua residência em estilo neoclássico ocupou a maior área destinada a uma casa, em toda a história da cidade. Ocupava toda a parte sul do quarteirão entre as atuais ruas Rui Barbosa e João Batista Homem Del Rei, ao longo da Rua Sete de Setembro. Se tivesse sido preservada seria um marco da participação deste cidadão nos destinos do município.

A vila de Guaraci recebe então o Santamarence Joaquim de Souza Barreto, bastante popular, e um homem decidido a dedicar-se ao comércio lojista. Para isso faz uma sociedade com o seu sogro o Sr. José Evangelista de Farias.

Em 1952 época da emancipação política de Coaraci, a Cidade já possuía um comércio promissor. Esse ciclo de evolução contou ainda com a presença de uma série de outros importantes homens de negócios: Ulisses Reis, Agostinho Reis, João Reis e Joaquim Reis. De Santo Antônio de Jesus chegaram ainda Hermínio Barreto em 1949, em companhia do comerciante Primitivo Sande. Inicialmente trabalharam no ramo de secos e molhados, tendo o Sr. Hermínio partido para a cacauicultura. Em Janeiro de 1953 chegou a Coaraci Onéssimo Barreto, o Neca e por último Erasmo Barreto que seguiram o mesmo destino do irmão Hermínio. As suas irmãs Carmelita, Valdelice e Estelita Barreto chegariam posteriormente. Nelson Sande, Alcides Sande, Waldeck Nogueira, Valdo Matos, Valmiro de Jesus e os irmãos Enock, Maximiano e Elídio Argolo, constituíram-se em outros grandes valores para o comércio e para a sociedade coaraciense. O quarteirão localizado entre a atual Rua Sete de Setembro e a Av. Juracy Magalhães fora ocupado por grandes e ilustres representantes do nosso comércio como a Loja “A Predileta” as lojas “A Inovação e João Atala”, a padaria de Abelardo Rodrigues, a Sapataria de Gerson Barreto e o Consultório de Dr. Gilson Silva.

Gildarte Galvão Nascimento investe em uma Sapataria que seria a sua nova atividade, principalmente por não existir esse tipo de serviço na região e providenciou a vinda de uma experiente mão de obra da região de Jequié, instalando um movimentado comércio, misto de sapataria e loja. A “Sapataria Galvão”. De inicio Gildarte se instalou, onde hoje existe a Farmácia Vicka, antes de transferir-se para um imóvel construído por Jacomo Góes em frente a atual Câmara de Vereadores. Sua produção de sapatos floresceu rapidamente, e não tardou muito, a serem vistos caminhões chegarem, de carga fechada em sua sapataria localizada em plena Rua Rui Barbosa, trazendo todos os tipos de equipamentos necessários a sua indústria. Gildarte Galvão posteriormente enriqueceu a arquitetura coaraciense com a construção de um palacete de dois pavimentos e garagem numa esquina da Rua J. J. SEABRA com a Rua Juvêncio Peri Lima, em frente ao atual Bradesco, foto abaixo.

 

O FORTALECIMENTO DO COMÉRCIO LOCAL


Por volta de 1952, época da emancipação política, Coaraci estava em pleno apogeu de seu comércio e de sua cacauicultura, valores estes em grande parte, adquiridos através da presença e dos esforços desses valorosos cidadãos de Santo Antônio de Jesus e Nazaré. Esse ciclo de evolução contou ainda com a presença de uma série de outros importantes homens de negócios: Ulisses Reis, Agostinho Reis, João Reis e Joaquim Reis.


De Santo Antônio de Jesus chegaram ainda Hermínio Barreto em 1949, em companhia do comerciante Primitivo Sande. Inicialmente trabalharam no ramo de secos e molhados, tendo o Sr. Hermínio partido para a cacauicultura. Em Janeiro de 1953 chegou a Coaraci Onéssimo Barreto, o Neca e por último Erasmo Barreto que seguiram o mesmo destino do irmão Hermínio. As suas irmãs Carmelita, Valdelice e Estelita Barreto chegaria posteriormente.


Nelson Sande, Alcides Sande, Waldeck Nogueira, Valdo Matos, Valmiro de Jesus e os irmãos Enock, Maximiano e Elídio Argolo, constituíram-se em outros grandes valores para o comércio e para a sociedade coaraciense.
O quarteirão localizado entre a atual rua Sete de Setembro e a Av. Juracy Magalhães fora ocupado por grandes e ilustres representantes do nosso comércio como a Loja “A Predileta” as lojas “A Inovação e João Atala”, a padaria de Abelardo Rodrigues, a sapataria de Gerson Barreto e o consultório de Dr. Gilson Silva.

 

 

UM ’’VAU’’ NA TERRA DO SOL!

 

Fonte Coaraci Último Sopro de Enock Dias

 

Texto adaptado por PauloSNSantana

 

A casa que se tornou primeiro ponto comercial de João Maurício e José Laudelino Monteiro localizava-se onde hoje existe a esquina da Avenida Almerinda de Carvalho Santos com a Rua Presidente Dutra, esse local no passado era conhecido como Beira Rio, que na verdade foi o primeiro nome de Coaraci.

Os fregueses destes comerciantes pioneiros chegavam de vários pontos da região, e muitas vezes viajavam muitas léguas, para poder comprar fumo de corda, cachaça, açúcar, sal, sabão, jabá, que eram por sua vez adquiridos em Sequeiro Grande, percurso percorrido no lombo dos animais e utilizando-se da ferrovia até chegar a Rio do Braço ou Banco do Pedro, onde havia muitos comerciantes vendendo a atacado e no varejo. Por essa trilha viajavam comerciantes e tropeiros de Pouso Alegre, Garganta, Ribeirão do Terto, Bandeira do Almada e Acampamento. O nome Beira Rio como era conhecido o pequeno comércio permaneceu intocável até os anos 1928, 1929.

Entre os anos 1925 e 26 começaram a surgir algumas casas rústicas, perto do trecho mais raso do rio, o que garantia uma segura travessia de pessoas e animais. Por volta de 1928 à 1930 já eram aproximadamente de dez a doze casas, construídas de tábuas ou taipa e distribuídas  em um grande circulo, próximas a uma frágil e estreita ponte de madeira de 1,50 metros, e que só era possível ser atravessada por pessoas. O movimento do pequeno mais eficiente comercio crescia dia a dia, e cada vez mais tropeiros apareciam para reabastecerem suas cangalhas  de produtos adquiridos no comercio local. A essa altura o povoado já possuía duas lojas, uma casa de ferragens e um armazém de secos e molhados e alguns comerciantes importantes, como por exemplo: Eurípedes Leão, Leonel Andrade, Edgar Mota, Josafá Lopes, Timóteo e Manuel Pereira de Souza, pai de Maria Anita Santana.

Havia um local as margens do Rio Almada, aproximadamente duzentos metros acima da casa comercial de João Maurício e José Laudelino, pelo qual era possível uma pessoa de estatura média atravessar o rio, sem correr perigo de afogar-se, pois a profundidade máxima era de 1,00 metro, e  a água alcançava a cintura de um homem ou tocava a barriga de um animal de montaria e transporte de carga. Neste local criou-se uma erosão causada pelo intenso movimento de pessoas e animais, por isso aproveitado para construção de um VAU rudimentar, com um troco e 150  centímetros de largura, que ficava um pouco acima do nível da água.

 Na época das vazantes era firme e difícil de remover, mas durante as fortes chuvas era facilmente arrancado do seu leito.

A cultura do cacau estava se transformando numa esperança para a região, e logo se destacou como principal produto de exportação do estado, e segundo do país, superado apenas pelo café.

Ilhéus, reconhecido mundialmente como centro maior dessa cultura, muito se beneficiou com essas exportações, e realizou esforços para difundir sua cultura, para isso construiu e recuperou estradas e pontes, para garantir, um melhor escoamento da produção do cacau. Técnicos competentes e da confiança do executivo Ilheense foram deslocados para centros mais promissores, onde atuaram como Administradores.

Esse foi o caso de Juvêncio Peri Lima, em 1930, homem de confiança escolhido pelo então prefeito de Ilhéus, Eusínio Lavigne para administrar a pequena comunidade que surgiu não muito distante da foz do ribeirão, a promissora MACACOS!

 

 

 

 

 

 

 

 

histórias de Coaraci

População estimada 2014 (1)20.183

População 201020.964

Área da unidade territorial (km²)274,500

Densidade demográfica (hab/km²)74,17

Código do Município2908002

Gentílicocoaraciense

Prefeito

JOSEFINA MARIA CASTRO DOS SANTOS

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