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TETEU

 

Conhecido por Folclore

Texto de PauloSNSantana

 

Seu nome era Aristeu Jasmineiro de Santana. Teteu bebia pra danar, bebia cachaça, cerveja, uísque, conhaque Macieira, chamado por ele de cinco estrelas. Ele não cuidava da saúde, também nunca sentia nada, pois vivia conservado no álcool. Andava pelas ruas da cidade sempre carregando uma garrafa do conhaque. Uma ocasião bebeu tanto que foi parar na emergência do hospital, passando mal. Após período de recuperação, quando já se sentia melhor, abandonou o leito e fugiu sorrateiramente, entrando no primeiro boteco onde comprou uma garrafa do conhaque macieira cinco estrelas seu amigo inseparável. Não se sabe quando morreu, mais talvez tenha sido na segunda fuga do hospital, encharcado de álcool. No seu atestado de óbito deve constar coma alcoólico. Com certeza ele morreu feliz por fazer aquilo que mais gostava, beber, beber o bom conhaque macieira seu companheiro inseparável.

Fonte Livro Minhas Garatujas, de Dr. Eldebrando Morais Pires, pg. 54.

 

TOSTÃO (foto com :Carlos BA e Ney)

 

Fato histórico, texto de PauloSNSantana

 

Um jovem que todos gostavam!

 

Lembro de Tostão, o filho de Sr. Herbert Menezes da Silva e de Dona Elbéia Menezes, irmão de Carminha e Simonete esposa de Ivo Barros. Tostão era um garoto calmo, sereno, educado e gentil, afetuoso e amigo de todos, estudou no CEC, e foi meu aluno de Educação Física. Era um garoto do bem, considerado pelos seus amigos um excelente jogador de futebol. Jogou nos melhores times do CSU, entre eles o Grêmio de Zé Leonel. Chegou a treinar e jogar na Seleção de Futebol da Cidade e era muito querido dos torcedores. Tostão nasceu em uma família humilde, e recebeu dos pais a melhor educação possível. Não usava bebidas alcoólicas, muito menos fumava. Mas quis o destino que fosse estudar na EMARC em Uruçuca, aonde ia muito bem até adoecer. Os amigos que o acompanharam desde garoto,

assistiram sua desintegração social sem nada poder fazer, a família tentou todas as possibilidades para curá-lo, mas Tostão sucumbiu, e chegou a perder o prumo, tornou-se confuso e disperso.

Uma insanidade que não o impedia de conversar com seus amigos, atentos em cada palavra que ele dizia, e que jamais desdenharam ou desfizeram dele. Durante o tratamento, para livrar-se da patologia que possuía, passou a fumar muito. Usava medicamentos fortes. A família caminhou com ele, até o fim.

Eu gostava muito dele. Quando me via, chamava:

- Paulo! Paulo! Paulo! E perguntava:

- E os babas do CSU?

- Lembra dos babas do CSU?

–Eu gostava de ver você jogar!

E sorria despreocupadamente.

Eu parava o que estivesse fazendo para ouvir o que ele contava das lembranças de sua mente ferida, repetindo-se a cada duas frases, até que despedia-se, e desaparecia nas ruas e esquinas de Coaraci.

Soube no dia 31 de julho que ele havia falecido, e fiquei triste, por não ter tomado conhecimento do seu

falecimento, do velório e do féretro. -Desejamos paz, e luz ao espirito de Tostão que foi um sofredor que nunca se entregou.

Valeu Tostão!

 

 

 

D. VENANCINHA, EX-VEREADORA DE COARACI

A MAIS VOTADA DOS ANOS 60

 

Depois da eleição de 64 saí do SESP e atendi meus clientes por quatro anos em uma clínica particular.Voltei para o SESP porque no consultório quase só atendia de graça, era o eleitorado, não podia cobrar.Fui Presidente do Rotary Club, Presidente da Maçonaria, Presidente com Wanderlino, Alberto Aziz e Edmundo Ferreira do Club Social, o melhor e mais bonito da região onde havia festa todo mês, com as orquestras vindas de fora, artistas consagrados na época quando o vinham a Ilhéus e Itabuna, eram convidados e apresentavam-se em Coaraci. Eu não perdia uma festa. Popularizei-me com a política, bebia muito com todos em qualquer lugar. Principalmente no Bolacha. Como se não bastasse Venancinha minha cara metade era ainda mais popular do que eu. Depois da eleição quando fui candidato ela fundou com Noêmia Leal, Magui e companhias uma creche. Candidatou-se a vereadora e foi eleita com a maioria dos votos! Uma beleza! A mais votada.

Adoro o povo de Coaraci e sei que ele me quer bem.

 

FATOS HISTÓRICOS DE ENOCK DIAS ENCONTRADOS NO SEU LIVRO: COARACI “O ÚLTIMO SOPRO”. Págns.122,122,264,280,298.

 

FAMÍLIA DE LAUDELINO BARBOSA

 

Adaptações de PauloSNSantana

 

Sr. Laudelino Barbosa e Maria das Neves chegaram a Coaraci em janeiro de 1950, vindos das fazendas do General Chaves, próximo à região do Brejo Mole trazendo eram os pais de Argentina, Marinalva, Valdete, Eduardo (Massa Bruta), Antônio (Toinho), José Paixão, Clóvis e Pedro Ruy. Lentamente foram integrando-se na comunidade coaraciense, onde conquistaram amizade e respeito, princípios que Laudelino e Maria Neves exigiam e defendiam. Ainda hoje reside na Cidade de Coaraci uma das filhas do

casal, muito conhecida por Argentina Barbosa. Toinho e Eduardo residem em Itabuna e Ilhéus respectivamente. José Paixão e Pedro Ruy são profissionais bem conceituados na Capital Baiana. José Paixão esteve a pouco tempo em Ilhéus onde foi Secretário Municipal de Comunicação. Sempre que

podem os que residem fora de Coaraci, retornam para visitar parentes e amigos. A família Barbosa é muito bem quista na Terra do Sol, e demonstra apreço pela cidade onde foram criados e educados. ’’Conheci Sr. Laudelino Barbosa, um homem gentil, educado, de princípios, e bem humorado, tive o prazer de conversar e até levá-lo para assistir a um Jogo da Seleção de Futebol de Coaraci, quando eu era Preparador Físico da Equipe.’’ (Comentário de PauloSNSantana).

 

WANDERLEY NASCIMENTO FARIAS, FOI O REI DO FUTEBOL DE COARACI.

 

Triste notícia a ausência de Wando, Wando, Wanderley Nascimento Farias, nascido em 02 de maio de

1947, filho de D. Haidê e Sr. Tarcísio, irmãos de Solange, Vera e Sonia e cunhado do Zeca Olegário nos deixou no dia 11 de agosto de 2014. Faz muita falta a sua ausência. Amigo e companheiro desde menino na nossa Coaraci. Companheiro de ginásio, científico e contemporâneo de Faculdade de Medicina, Wando na Baiana e eu na Federal. Moramos juntos em alguns pensionatos do bairro de

Nazaré em Salvador. Digo isso para refletir toda a nossa amizade, companheirismo e longa convivência. Assim, quero afirmar que conhecia muito bem Wando, não apenas do futebol, o que todos de Coaraci e Itabuna, que viveram os famosos campeonatos de futebol de campo e de salão, conheciam muito bem. Os seus dribles, a sua arrancada, principalmente pela esquerda, e o seu forte chute de direita ou de esquerda encantavam a todos e lotavam as praças esportivas, pois era a certeza da comemoração de mais um gol. Vi Wando bater, de forma sequencial, 24 pênalti, sem perder um, até dar a vitória ao time dos Estudantes de Coaraci. Isso é um feito de GUINESS BOOK, pois nunca tive notícia de tal fato feito

por outro atleta. Em Itabuna se consagrou no Janízaro, Fluminense Esporte Clube e na famosa seleção de Itabuna no Campeonato Intermunicipal, de tal ordem que houve determinado dirigente que teria o prazer de ver Wando casado com uma de suas filhas. Olha que a menina era bonita, estava encantada com Wando e o velho pai montado na grana. Não foi para o Flamengo do Rio de Janeiro porque D. Haidê queria vê-lo formado em Medicina. A sua fase de médico em Ipiaú foi um encanto para a população na cidade e na vizinha Barra do Rocha, o Rochinha com se referia. Humanitário, cioso, competente soube encantar as pessoas, as vezes tirando do seu bolso para dar a um desfavorecido para comprar alimento e remédio. E foram tantas vezes! pois foram muitas histórias que ouvi contada pelos dessa região. Poderia ter sido Prefeito de Barra do Rocha se assim quisesse, assim disse o Sr. Manoel Muniz, líder político da Cidade. Mas muitas vezes recusou o convite para candidatar-se. Tal demonstração de carinho e apreço por Wando, foi a demonstração dos quantos que vieram dessas cidades dar o últimos adeus ao médico, amigo e companheiro. Fatos como acima referido, que enchiam de vaidade qualquer um da nossa região, repito: casar com moça bonita, que o amava e rica; e ser prefeito de uma cidade onde militava como médico humanitário, não convenceu o Wando, desprovido de vaidade, humilde sem ser

subserviente e que fazia com que as pessoas gostassem dele com prazer e não por interesse, que preferiu continuar na planície junto com o povo que o amava.. Encerro dizendo que, Wando cuidou de muitos mas esqueceu de se cuidar e assim foi precocemente, deixando uma lacuna de amizade, esportista e de médico, em todos que tiveram o prazer de conhecê-lo.

 

                                               Fato Histórico: Texto de Antônio Carlos Moreira Lemos

 

Amigo e Fã de Wando

 

Data: 18 de agosto de 2014 11h28min

 

Coaraci foi um celeiro de craques no Futebol de Salão, a exemplo de: Catulo, Toinho, Eduardo "Massa Bruta" e outros. Nas manhãs de domingo, a quadra dos Bancários lotava para ver Santos, Botafogo, Five, Atlanta, e tantos outros times. Era uma celebração, e o piso da quadra era de cimento (já viu o

estrago que fazia quando um jogador caia). Conheci Wando (Wanderlei Nascimento Farias) de perto. Éramos amigos do tempo de estudo em Salvador. O grupo era unido e aos sábados, íamos sempre para a praia de Piatã jogar bola...

Lamentamos a perda do amigo. Soube da notícia através de Luiz Carlos Lemos, o velho "Bolinha", irmão de Antônio Carlos Lemos. Os meus sentimentos à família do velho Wando, e que Deus conforte a todos. Lembro dos velhos tempos:

-As vezes me pego passando o filme dos velhos tempo de Coaraci, e que me comove bastante: os embates políticos, as reuniões madrugadas a dentro, o futebol, o passeio na avenida até o cinema dar o último aviso que o filme ia começar, Silvino o porteiro, e outras coisas mais que nos fazem bem recordar, sobretudo os verdadeiros amigos para a vida toda. Qualquer dia desses vou aparecer aí para relembrarmos, e ainda comer aqueles sanduíches gordurosos na cabeça da ponte que dava acesso ao ginásio, lembra? E eram devorados (os sanduíches) já tarde da noite.

 

Roney Jorge Cunha Moreira

 

TENENTE SENA

 

Foi delegado em Coaraci, e no segundo governo de Gildarte Galvão, foi dispensado das suas funções. Em seu lugar foi nomeado um sargento da policia militar conhecido por José Rocha, conhecido de longas datas e membro da Igreja Batista. O ex-delegado Sena, mesmo dispensado das suas funções continuou em Coaraci, e vivia embriagado, e quando estava neste estado causava muitos aborrecimentos, e dificuldades para o delegado Rocha, que não tendo alternativa em uma ocasião o prendeu e deixou atrás das grades. Foi um fato controverso que criou problemas pois algumas pessoas da comunidade não

concordaram por tratar-se de um ex-policial e superior a patente do sargento. Quando saiu da prisão Sena trocou as ruas de Coaraci pelas Ruas de Itabuna, onde era visto nas imediações da Cia. Viação Sul Baiana. No dia 7 de Janeiro de 1966, ao desembarcar de um ônibus proveniente de Coaraci, o sargento Rocha foi alvejado pelas costas com disparos de arma de fogo pelo tenente Sena, municiada com projeteis de efeitos devastadores... Em Coaraci mais dois delegado estiveram a mesma sorte do sargento Rocha, foram eles o tenente Prudêncio no dia 06 de dezembro de 1960 e o Delegado Antônio Scher em 03 de novembro de 1990, este foi assassinado em um acampamento de ciganos no distrito

de Itamarati, município de Ibirapitanga, às margens da BR- 101.

 

Fonte. Lvr. Coaraci Ult. Sopro. pgs.113,114.

 

 

 

PELÉ OU LEPÉ?

Autor PauloSNSantana

 

(Fato Histórico)

 

Os babas rolavam todos os dias nas dependências do Centro Social Urbano Nossa Senhora de Lourdes, o conhecido CSU, aquele lá do bairro da Feirinha, e uma centena de praticantes apresentavam-se para fazer parte das pelejas, e para ter acesso tinham que preencher alguns requisitos importantes:

 

Um dos mais importantes era saber jogar e tratar a bola. Mas na verdade poucos tinham esse dom, e por isso uma pequena parcela destacava-se pelo estilo clássico, e arte finalização precisa. Alguns demonstravam uma inteligência acima dos parâmetros normais. Eu poderia citar uma centena deles, mas correria o risco de esquecer alguns. Com relação aos pernas de pau, também tinham lá a sua importância. Sem eles, por exemplo, como completar as equipes? Quem iria correr pelo time? Quem seria o saco de pancadas? Mas digo que eles eram tão importantes quanto os acima da média.

Faziam a alegria da torcida adversária, e a tristeza da sua própria torcida, eram os primeiros a chegar e os últimos a sair. Quando todos estavam presentes e era chegada a hora de escolher as equipes, havia um sistema muito bem elaborado, que se resumia em classificar os jogadores pelas cores azul (craques), verde (bons), amarelos (razoáveis) e vermelho (os considerados pernas de pau)...Cada equipe deveria ter em campo as quatro cores. Desta forma a escolha ficava mais justa, e as equipes razoavelmente iguais, embora sempre houvesse reclamações. Os sábados pela manhã eram especiais, pois havia o baba da amizade, trazendo no seu quadro de associados as quatro categorias acima subdivididas. Entre os sócios havia aqueles lideres por natureza, os nervosinhos, os mais centrados e tranquilos, aqueles considerados grossos ou ignorantes, e os críticos, alguns traziam consigo todas as boas e péssimas qualidades.

Meu amigo Gilson Moreira era um craque, um cara que fazia a diferença, mas era critico e reclamava bastante da incapacidade que alguns jogadores tinham de pensar e dar passes como ele, e se fosse possível jogaria aos leões aqueles que cometessem erros fatais. Havia entre eles um jogador,

considerado categoria vermelho, que trabalhava no Bradesco, e era bastante conhecido da Associação Atlética Babas da Amizade, todos o chamavam de Guardinha, um bom sujeito, prestativo e companheiro. Mas na verdade jogava pouco. Ele sempre foi o Rei dos Birinaites. Em um daqueles sábados ensolarados com a arquibancada do CSU lotada, quatro equipes disputavam acirradamente cada minuto dos quinze reservados para cada partida. A equipe de Gilson Moreira trazia em seu quadro o Guardinha. E logo que se iniciou o jogo, começaram os gritos e divergências entre Gilson e ele. Gilson

reclamava de tudo que o Guardinha fazia, e a torcida começou a pegar no pé dos dois. Por sua vez o Guardinha replicava e defendia-se. Foi quando Gilson passou a chamá-lo por um nome estranho: “Lepé”. – Vai Lepé, passa Lepé, marca Lepé. Isso durou todo o jogo. Assim que acabou a partida a equipe

do Guardinha havia perdido por dois a zero, e Gilson saiu de campo esbravejando: -Olha vou avisar, se for pra jogar com esse Lepé, não volto mais aqui! Um curioso da arquibancada, gritou:

- Gilson Moreira! Gilson Moreira! O que quer dizer Lepé?

Ele ainda muito irritado, mais em tom de gozação, sorrindo disse: -Lepé é o contrário de Pelé! Pelé jogou muito e o Guardinha não joga nada! Ninguém aguentou, foi gargalhada geral, mas a discussão acabou em pizza, os dois continuaram batendo aquele baba cada um com suas qualidades e seus defeitos.

 

Acredite se quiser...

 

UM PAPO COM SOLON

Coaraci, Agosto de 2014

 

Autor PauloSNSantana

(Fato Histórico)

 

Através do Caderno Cultural de Coaraci conheci “Solon Planeta”, um nome que em si mesmo já deixa uma grande dúvida: - Quem é esse cara? Porque essa denominação? As respostas s u r g e m  a u t o m a t i c a m e n t e , através das conversas informais, dos debates políticos. O Solon Planeta que conheço é um Senhor, bem falante, um tipo caboclo, um homem do povo brasileiro. Um homem da terra. Não sei qual a sua escolaridade, mas ele está mais para um Doutor em Ciências Politicas, que para Agricultor, tal a sua lucidez, quando relata um rosário de criticas contundentes e procedentes aos políticos brasileiros. Foi Vereador e Presidente da Câmara, foi um parlamentar de oposição, um inconformado, critico e fiscalizador. Ainda hoje as suas palavras são duras, ele não tem “papas na língua” e não se cansa de

escarafunchar as mazelas cometidas pelos políticos da Terra do Sol, da Bahia e do Brasil...É um coaraciense cumpridor de seus compromissos, honesto, cônscio das suas responsabilidades enquanto cidadão. Não tem medo da Justiça e até já enviou cartas a Presidentes do Brasil, Deputados, Senadores e Ministros, criticando a morosidade e conivência da mesma, ele disse que algumas das cartas foram

respondidas. É atencioso com os amigos, um trabalhador que acompanha diuturnamente as atividades agrícolas das suas propriedades. Solon é povo. Aquele que ganha o sustento com trabalho, e disso ele tem o maior orgulho. Solon Planeta, o nome cabe bem nele. Suas opiniões são polemicas, mas pertinentes, suas ideias às vezes são radicais, mas não é omisso. O que ele diz surpreende, por estar tão distante do centro nervoso da politica brasileira, mas ele sabe como ninguém conversar sobre todos os assuntos referentes ao cenário politico brasileiro. É inconformado com a morosidade da justiça, com a

corrupção no centro da politica brasileira e com os constantes escândalos no meio politico brasileiro.

Em Coaraci foi um seguidor de Joaquim Torquato. Hoje é um fiscal do povo, está sempre atento às mazelas dos políticos, digo dos regionais, e vive escarafunchando novos sinais de corrupção, má administração e malversação do dinheiro público em Coaraci, para publicar em suas cartas ao povo coaraciense. É admirável vê-lo conversando, quase um discurso, seus cabelos já brancos, brilham com as suas ideias. É um homem do bem. Os iniciantes na politica coaraciense, deviam levar mais a sério as suas considerações. Ele reclama da justiça com a mão da razão. Diz que ninguém mais vai acreditar nessa justiça tendenciosa e lenta. Ele tem motivos para afirmar pois foi prejudicado pela morosidade da mesma. É mais uma vitima do sistema judicial brasileiro. Ele disse que é! Disse que em 1970, uma firma compradora de cacau desapareceu com 338 arrobas de cacau de sua propriedade, a empresa faliu, usurpando o produto, gerando um imenso prejuízo e que até hoje não foi ressarcido. Em outra oportunidade adquiriu uma propriedade e após efetuar o pagamento, quando já estava escriturada, tentaram expulsá-lo da mesma. Tudo causado por um homem poderoso da região. Ele relatou o fato ao Ministro Paulo Brossar que o ajudou a resolver a questão, mas que ainda existem pendencias mal resolvidas até os dias atuais. Diz que ainda não recebeu as indenizações a que teria direito referentes à

desapropriação irregular. Acha que a justiça se faz com pontualidade apenas quando os réus são pessoas simples, e quando se trata de peixes grandes as sentenças são abrandadas e consequentemente os Maluf, Luís Esteves, Cacciolas, Daniel Dantas, Nicomlaus da vida escapam impunes. Quanto as manifestações populares, que causaram tantos prejuízos e até morte, é enfático, ele chama os responsáveis de novos bandidos da nação. Sobre os atos dos manifestantes acha que foram puro terrorismo, e que os responsáveis escaparam impunes graças às leis ultrapassadas da justiça brasileira. Ele é um critico contumaz dos sem terra e sem tetos, a quem chama de aproveitadores, vagabundos, que nunca deram um prego, nunca trabalharam, e querem tomar as propriedades dos trabalhadores e famílias que durante toda uma vida cultivaram a terra.

Ele concluiu, achando que a única Justiça viável agora seria das Forças Armadas, com as suas Regras Militares, para proteger a família brasileira, proteger a honra dos brasileiros e as propriedades daqueles que trabalham pela nação. Ele é um brasileiro que ama a sua terra. Afirmou que nunca aceitaria a apropriação de seus bens particulares para dividir com pessoas oportunistas, e que os desmandos e a patifaria vêm crescendo de tal maneira que não se tome por surpresa se o esbulho, a baderna e o

vandalismo vierem a se tornar artigos da constituição brasileira. Solon afirma que para o brasileiro relapso, comodista e displicente, vai tudo bem, que embora a Presidente da República Dilma afirme que o Brasil vai bem, ele não acredita nessa balela. E concluiu com um ditado popular:

Triste dos sabidos se não fossem os bestas!

Esse é “Solon Planeta”.

 

histórias de Coaraci

População estimada 2014 (1)20.183

População 201020.964

Área da unidade territorial (km²)274,500

Densidade demográfica (hab/km²)74,17

Código do Município2908002

Gentílicocoaraciense

Prefeito

JOSEFINA MARIA CASTRO DOS SANTOS

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