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CURIOSIDADES DA EDUCAÇÃO COARACIENSE

 

Dirigentes Estaduais de Educação

Info. de Carmelita Barbosa

Texto adaptado por PauloSNSantana

 

No início dos anos cinquenta, o Município de Coaraci, contava com um pequeno número de Professores da Rede Estadual de Ensino, cujas Escolas funcionavam isoladas e ao professor era atribuída toda responsabilidade da gestão escolar. Conforme registros encontrados nos arquivos desta Coordenação no ano de 1956, os trabalhos já estavam sendo dirigidos pela primeira Delegada Escolar, a professora Nair Gomes da Costa, que pertencia a Rede Estadual de Ensino deste Município com residência fixa.

À Nair Gomes, foi atribuído todo poder sobre a Educação Municipal. Respeitada e temida pela forma autoritária como dirigia os trabalhos. Ao se aposentar, a referida Delegada Escolar foi substituída pela Professora Efandil Soares da Silva. Experiente em regência de classe, com boa referência e alta fome de capacidade, dedicação e amor ao trabalho, conquistou através do seu carisma, todo professorado, alunos, pais e comunidade.

Tomou posse nos fins do ano de 1968, permaneceu até 1987, quando faleceu, vitima de acidente de carro. Preencheu a vaga do cargo, com nova denominação devido às mudanças, “Coordenadora da Educação”, a Professora Cândida Mercês dos Santos, com formação superior em Pedagogia.

Realizou um bom trabalho, mesmo enfrentando um clima difícil devido à imagem da Professora Efandil, ainda permanecer viva na memória do povo.

Com o passar do tempo tudo se normalizou e a professora Cândida atuou até o ano de 1991, afastando-se por questões políticas.

Foi substituída pela professora Irene de Oliveira Fita e Silva, com muita experiência de trabalho, Irene atuou até o inicio de 1992, quando  faleceu repentinamente.

Ocupou o cargo, a Professora Carmem da Silva Pereira, que permaneceu até o inicio do ano de 1994, afastando-se após aposenta-se. Imediatamente, foi substituída pela professora Carmelita Barbosa da Silva Santos, que permaneceu até o ano 2005, e afastou-se também por aposentadoria. A Professora Carmelita foi Secretaria de Educação no segundo Governo do Prefeito Gima.

As atribuições da Delegada Escolar, depois, Coordenação de Educação Municipal eram as seguintes:

-Orientar e supervisionar, acompanhar e controlar as atividades técnico-pedagógicas e administrativa-financeira nas Unidade Escolares sob sua jurisdição.

Elaborar e encaminhar à Diretoria Regional de Educação, planos de trabalho e relatórios periódicos referentes às atividades desenvolvidas. Orientar e acompanhar as Unidades Escolares em articulações com DIREC 07, quanto ao acompanhamento das diretrizes pedagógicas encaminhadas da Superintendência de Ensino. Divulgar Diretrizes e Normas referentes à organização, legislação e funcionamento das Unidades escolares, orientar sua implementação e acompanhar o cumprimento em consonância com a DIREC. Assessorar as Unidades Escolares no preenchimento do Censo Educacional e no levantamento de dados e informações educacionais solicitadas pela Administração Central da Secretaria, através da DIREC. Realizar encontros Pedagógicos com Colegiado Escolar, tendo em vista o acompanhamento do Projeto Pedagógico da DIREC. Identificar e encaminhar à DIREC, as necessidades das UEE concernentes ao pessoal, recursos materiais e rede física.  Coordenar e executar atividades especificas que lhe eram atribuídas pela DIREC, em consonância com o estabelecido na Lei Orgânica Municipal de Coaraci de 1990.

Depois da Professora Carmelita Barbosa da Silva Santos, assumiu Waldir Carvalho por um curto período.   Com uma nova estrutura na Educação Municipal, a Secretaria de Educação passou a gerenciar, coordenar, controlar e inspecionar a Educação Municipal.

Criou uma equipe de Coordenadoras Pedagógicas, nomeadas por área.

Extinguindo-se as funções de Delegadas Escolares, Coordenadoras Educacionais...

 

A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO

EM COARACI - BAHIA

 

Texto adaptado de PauloSNSantana

 

Fonte: Escrevendo o passado e o futuro da Educação de Coaraci.

 

 

A Educação de Coaraci nos últimos 62 anos avançou, principalmente pelas ações históricas de pessoas comprometidas, que proporcionaram um novo estilo, um sentido, uma trajetória à educação coaraciense. Desde os anos 60 até os dias atuais, o sistema educacional brasileiro foi reformulando-se principalmente a partir da Lei de Diretrizes e Bases e da Lei Federal no. 9.394,96.

Coaraci acompanhou os acontecimentos, adequou-se às novas atitudes, uniu esforços para oferecer uma educação de qualidade. Nas décadas de 60 e 70, Coaraci mobilizou-se para proporcionar aos estudantes uma escola de qualidade, com profissionais preparados para gestar a educação.

Todos buscavam a construção de uma escola moderna, com objetivos claros, novas metodologias, recursos financeiros, organização pedagógica, formação e qualidade no ensino e aprendizagem.

Na década de 80 a educação do município possibilitou aos jovens de 7 a 14 anos o acesso gratuito a uma escola do trabalho em equipe, que potencializou os alunos para a cidadania e nesse novo horizonte a educação democratizou os espaços escolares, aprimorou a gestão escolar, o planejamento, o acompanhamento e a avaliação.

Mas foi na década de 90, que a educação municipal sofreu um impacto maior da legislação, o que consequentemente impôs novas trilhas, novos rumos, maior compromisso e responsabilidade de assegurar o direito à educação a todos os jovens da região.

Em 1997 as mudanças continuaram a acontecer, promoveu-se a descentralização, proporcionou-se a autonomia e democratizou-se a educação, tudo embasado pela Lei de Diretrizes e Bases.

Com a implantação do FUNDEF, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério, o município reorganizou-se, criou novos espaços, bem como uma nova estrutura das suas atribuições e ações.

A mais importante mudança da década foi a Municipalização da Educação, que obrigou o Município a administrar o Ensino Infantil e Ensino Fundamental e ao Estado, o Ensino Fundamental e Médio.

A partir de 1998, o município passou a desenvolver uma politica educacional voltada para o atendimento da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O FUNDEF veio para representar o fim da responsabilidade dos Município e do Estado na redistribuição de recursos para a educação, veio para garantir a segurança e o fortalecimento do ensino fundamental e principalmente investir na valorização do professor.

A educação municipal viveu dois momentos distintos.

A partir do FUNDEF, garantiu-se a redistribuição justa dos recursos destinados ao Ensino Fundamental, obteve-se como principal resultado a universalização do nível de ensino e o aumento da taxa de atendimento para 97% da população de 7 a 14 anos.

’’No atual momento temos  a impressão de que a educação caminha para um rumo incerto e até perigoso. Muitos já teorizaram sobre essa questão (em geral quem nunca esteve a frente de uma sala de aula…) já existem experiências bem sucedidas espalhadas pelo mundo, particularmente na Europa e nos Estados Unidos. No entanto, quando se pensa em trazer para o município uma proposta educacional ou ela é pensada de uma maneira ideal, dentro de condições ideais, simplesmente tais condições não existem em nossa realidade, aí deixamos de lado a realidade e esperamos que a mesma melhore, depois da implantação da proposta.

É necessário organizar o currículo, a carga horária e a proposta pedagógica do sistema de ensino, realizar concursos públicos para regulamentação dos cargos de supervisor de ensino, diretor de escola, orientador educacional e orientador pedagógico, além dos cargos administrativos e de escritório da Secretaria da Educação.

E urgente implantar gradual e continuamente a escola em período integral. Realizar concursos públicos para efetivação e ingresso de professores. Reformular o currículo de ensino, reformular a carreira do magistério, com ações de valorização do profissional, tanto no sentido salarial, para atrair para a educação pessoas mais interessadas e qualificadas, quanto no sentido de avaliação de desempenho em critérios objetivos e de estímulo ao envolvimento com a comunidade escolar. Distribuir gratuitamente uniforme escolar para os alunos, no inicio do ano letivo. Isentar de tarifa de transporte público o estudante uniformizado da rede pública em período letivo. Implantar o cartão de identificação do estudante da rede.  Informatizar o controle de registro de comparecimento dos alunos e dos professores nas escolas’’. (PauloSNSantana).

 

A VERDADEIRA HISTÓRIA DAS

ESCOLAS MUNICIPAIS DE COARACI

 

Fonte: Livro “Escrevendo o Passado e o Futuro da Educação de Coaraci” de

Maria Luiza Coelho S. Carvalho e Josefina Castro.

Texto adaptado e Síntese de PauloSNSantana

 

Coaraci possui algumas fontes de pesquisas importantes, onde é possível encontrar fatos relevantes do município. O Livro Garatujas, de Dr. Eldebrando, o Livro Coaraci Último Sopro, de Enock Dias Cerqueira, e o Livro, “Escrevendo o Passado e o Futuro da Educação de Coaraci”, de Maria Luiza Coelho S. Carvalho e Josefina Castro, publicado em 2002, totalmente elaborado na Secretaria Municipal de Educação.

Após ter lido cada livro, sempre que é possível publico no Caderno Cultural de Coaraci, fatos relevantes e históricos que sirvam para esclarecer aos leitores sobre as obras e os projetos que foram executados ao longo destes 62 anos de idade de Coaraci. Neste exemplar fizemos uma síntese da história da criação de trinta e oito escolas municipais agrupadas e isoladas da zona urbana e rural do município.

Após a leitura deste histórico é possível identificar os prefeitos que realizaram mais obras na área de educação municipal e que investiram muitas vezes só recursos municipais, até os anos 2000. Integravam a rede municipal de Ensino de Coaraci, 38 escolas, sendo vinte e duas agrupadas e dezesseis isoladas, hoje são trinta e sete, pois a Escola São Raimundo foi desativada. As escolas isoladas são assim chamadas porque não dispunham de diretor específico, eram gerenciadas administrativa- mente por uma Técnica de Programas Educacionais para Zona Rural. Nos dias de hoje apenas 37 escolas ainda funcionam e acredita-se que em 2015 outras serão desativadas:

O Ginásio de Coaraci foi um sonho da Sociedade dos Amigos de Coaraci. No dia 05 de abril de 1953 iniciava-se a sua construção. O Colégio percorreu uma longa trajetória até ser municipalizado no Governo de...

Antônio Lima de Oliveira, quando passou a chamar-se, Colégio Municipal Antônio Lima de Oliveira, tempos depois já no governo de Joaquim Torquato, passa a chamar-se Colégio Municipal de Coaraci. No ano de 1963, na administração do Sr. Jairo de Araújo Góes e da inspetora Municipal de Educação, professora Amélia Maia Tavares, nascia a primeira escola agrupada com o nome de Jairo de Araújo Góes, homenagem feita pela câmara de vereadores ao então prefeito da cidade. Inicialmente esta escola funcionou num prédio com sete classes, nos três turnos, construído por Dr. Afonso Tavares e alugado à Prefeitura Municipal. Situado na rua 21 de abril, no centro da cidade, este prédio ainda existe em boas condições físicas. Naquele tempo, 1963, a escola contava com as professoras Rita Pereira Lima, Valdelice Felix, Rita Clarindo, Norma Chagas, Carmem Dias, Ieda Ramos, Cremilda Fonseca, Cândida Mercês,  Carmelita Pereira e Dejanira Lima. Alguns anos depois este prédio foi vendido e o seu novo proprietário, Hélio Fraife, solicitou a sua desocupação. Para as crianças não ficarem sem aulas a Secretária de Educação, professora Nilzelina Reis Matos, juntamente com o Prefeito Joaquim Torquato, alugaram em cará- ter emergencial um prédio, onde a escola passou a funcionar, de propriedade do Sr. José Sales, na Rua Pio XII até 1986. Diante dessa situação o Prefeito Joaquim Torquato e o Vice  Simpliciano, deram início a construção do Grupo Escolar Jairo de Araújo Góes, situado a Rua Clarêncio Baracho s/n, inaugurado no ano de 1986, na gestão da Secretária de Educação, Professora Nilzelina Reis Matos.

A historia da Escola Ricardo José tem inicio em 1971, com a chegada de um jovem americano, chamado Erick, com a missão de construir creches e escolas. Seu primeiro passo foi conhecer a cidade, depois  escolheu o bairro da Colina para realização do seu trabalho.

Procurou a senhora Laurença Maria da Conceição, proprietária da fazenda São Jorge, localizada na área do bairro e conseguiu convencê-la a doar um terreno para a construção de um prédio escolar. Após a doação, o americano reuniu-se com pais e filhos de moradores do bairro, criando uma comissão para trabalhar com ele, inclusive, os netos da doadora trabalharam.

Foram ao comércio local, e pediram doações para a construção. Com boa parte do material em mãos, e sob a liderança de Erick, iniciou-se a construção através de um mutirão, composto por homens, mulheres e crianças.

O estágio de Erick foi por uma equipe de missionários americanos e antes que terminasse a construção do prédio, o período do estágio terminou e Erick foi embora.

A Senhora Laurença convidou então o Prefeito Joaquim Torquato para ajudar a concluir a obra da escola levou o nome do saudoso Ricardo José dos Santos, esposo de Laurença Maria da Conceição.

Em 5 de novembro de 1972, após uma verdadeira cruzada de seus habitantes pela educação, foi inaugurada na comunidade de São Roque, o Grupo Escolar Anfilófio Pinto, construído na administração de Joaquim Torquato.

A Escola Antônio Ferreira de Freitas aconteceu na Região dos Macacos, no ano de 1973, após uma conversa entre pais de crianças sobre as dificuldades que tinham em conduzi-las até a escola. Esse projeto só foi possível na gestão do Prefeito Antônio Lima de Oliveira, com recursos do estado. Enquanto esperava os tais recursos, Antônio Lima iniciou a construção, e em 12 de dezembro de 1981, ele inaugurou a escola, e seu nome foi uma homenagem ao doador do terreno.

A Escola Regis Pacheco na zona rural, no Distrito de Ruinha dos Três Braços, teve a sua construção no governo de Joaquim Torquato no ano de 1973. A doação do terreno onde foi construída foi do Coronel Isaías Reis, homem muito amigo de Regis Pacheco.

A terraplenagem do CEC foi obra de Joaquim Torquato, em um terreno doa -do por Simpliciano J. Dos Santos. A construção foi uma realização do Prefeito Antônio Ribeiro Santiago, e no dia 31 de Março de 1974 esse colégio foi inaugurado com ajuda da Inspetora Municipal de Educação Professora Djanira Santos Lima e dos Professores Noel Leon Nicolle, Davino Wenceslau dos Santos e do saudoso Professor Norberto Ribeiro dos Santos.

A história da Escola Aline Reis nos leva aos anos 1974, quando o agricultor e proprietário da Fazenda Mundo Novo, o senhor Agostinho Reis, preocupado com os filhos dos seus trabalhadores rurais e das fazendas circunvizinhas, os quais se encontravam em idade escolar, fundou a escola.

A Escola Maria Barreto Santiago foi criada na administração de Antônio Ribeiro Santiago, em 1974, período em que a professora Dejanira Santos Lima foi designada para responder pela Educação Municipal, como inspetora do Ensino Primário Municipal. Essa escola ficava localizada Na rua Silvério de Assunção. Seu nome foi uma homenagem à Maria Barreto Santiago, esposa do Prefeito Antônio Ribeiro Santiago, fundador da mesma. Mas tarde foi transferida para o prédio onde funcionava a Escola Carmem Del Rei.

A Escola Jerônimo Jasmineiro, situada na fazenda São Francisco, na Lagoa de Sambaíba, foi o resultado de um projeto do vereador Waldemar Ribeiro de Mattos e sua construção teve início na gestão de Antônio Ribeiro Santiago em 1976, concluída e inaugurada na administração do Prefeito Antônio Lima de Oliveira, no dia 22 de maio de 1977.

Quando Itamotinga, ainda era conhecida como Ribeirão do Terto, e foi crescendo com a chegada de pessoas de outros locais da Bahia, mas especialmente do Norte da Bahia, devido às condições da terra fértil e apropriada ao plantio de monocultura do cacau, os trabalhadores e outras famílias  sentiam a necessidade que seus filhos tinham de estudar. Então um senhor conhecido por Levi e sua esposa, Filomena Caldas, mulher enérgica, criaram uma escola em sua casa para as crianças e jovens. Conta-se que “a professora não dava moleza, e para alguns alunos era na base do castigo”. Muitos dos que estudaram com Professora Filomena, lembram-se até hoje da forma exigente de sua metodologia. A professora Filomena faleceu e em seu lugar assumiu a sua filha Professora Alice Caldas, executando a tarefa com dedicação.  Muitas pessoas na época mobilizaram-se pela educação dos Itamotinguenses, mas a escola do distrito só foi concluída em meados dos anos de 1988, com duas salas de aulas, quatro banheiros e uma diretoria.

O Grupo Escolar João Mendes da Costa, nome em homenagem ao doador do terreno, foi construído e inaugurado em 12 de dezembro de 1969, pelo Prefeito Gilberto Lyrio, credenciado pelo decreto lei nº.001/00/07,publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, no dia 23 de março de 2000, posteriormente através do Decreto nº 2.701 de 6 de julho de 2000,altera a denominação de Grupo Escolar para Escola João Mendes da Costa. Esse colégio foi ampliado na administração do senhor Nivaldino Souza, e durante a gestão do Prefeito Elivaldo Henrique, com uma cozinha e mais uma sala de aulas.

O Colégio Educacional Jaime Pereira da Silva, foi construído no ano de 1977, e está localizado no Distrito de Itamotinga.

Situada na Avenida Almerinda de Carvalho Santos, a Escola Rotary foi criada pela organização Rotary Clube de Coaraci, com o objetivo de prestar serviços educacionais à comunidade coaraciense, e moradores da área. Foi criado em 1978, o documento foi publicado no diário oficial do Estado em 28/04/78, portaria municipal nº. 130 de 11/ 03/94, governo de Antônio Lima de Oliveira.

A distancia existente entre a fazenda São Raimundo e o Povoado de São Roque onde não existia uma escola, motivou moradores residentes em locais distantes e com filhos em idade escolar, a procurarem ajuda de um fazendeiro influente e solicitaram ao Prefeito Antônio Lima uma escola. O pedido foi acatado e a Secretária de Educação, na época, Professora Vera Lúcia de Faria Dattole, providenciou o necessário para o funcionamento da mesma, as aulas iniciaram-se em 1980 com um número de 24 crianças, tendo como regente a Professora Maria Alves de Alencar. A escola foi criada pelo decreto nº. 685 de 14 de fevereiro de 1985, recebendo o nome de Escola São Raimundo, em razão da existência da Fazenda São Raimundo. A Creche Lar Fraternal, foi fundada por duas mulheres que sentiram a necessidade de acolher crianças carentes, cujas mães precisavam trabalhar para conseguir o sustento da família. Em 19 de setembro 1982, Joselita Torquato e Sirena Galy Farias, com o apoio da primeira Igreja Batista de Coaraci-Ba, inauguraram a creche Lar Fraternal, com 14 crianças, sob a direção de Valdelice Pereira Santos.

A Escola Francisco Benício, na zona Rural, foi criada em 1982, pelo decreto lei nº 685/5 no governo de Joaquim Torquato e na gestão da Secretária de Educação Nilzelina Reis Matos.

A Escola Padre Francisco Xavier Cardoso foi fundada em março de 1982, pela professora Marilene Barbosa e pelo Padre, pároco em Coaraci naquela época. Daí o nome da escola.

Em 1983, na Lagoa do Sobradinho os pais preocupados com a vida estudantil dos filhos, procuraram o poder público municipal, através de Ofenísio Cardoso da Silva, amigo daquela comunidade, para juntos criarem uma escola para as crianças carentes de alfabetização. O pedido foi atendido e foi criada a Escola Santa Helena, através decreto lei nº. 685/85 de 14 de fevereiro de 1985, essa escola começou a funcionar no mês de março do ano de 1984, no governo do Joaquim Torquato.

A Escola São José surgiu da necessidade da comunidade da Região da Lagoa do Sobradinho, observada pelo fazendeiro Edmundo Santos. Era grande o número de crianças em idade escolar, sem estudar, por causa da distância da cidade. Para resolver parte do problema o fazendeiro construiu uma sala de aulas na sua propriedade e procurou o prefeito Joaquim Torquato, relatando as dificuldades que cada pai tinha para deslocar os filhos para escolas na cidade, e informando que já dispunha do espaço  físico, que necessitavam de uma professora. Em 1986 o prefeito autorizou a Secretária Municipal de Educação, Nilzelina Reis Matos a contratar a professora Vera Lúcia Pereira Santiago, que passou a ministrar aulas para 29 alunos, sendo 15 de 1ª a 4ª séries e 14 iniciantes na alfabetização. Considerando ser essa uma classe multiseriada a Secretária Josefina Castro, em 2002 adotou a metodologia da escola ativa.

A origem da Escola 7 de Setembro na região dos Macacos é semelhante a de muitas outras escolas rurais, apesar de funcionar desde 1987, somente em 1992 na administração de Gima e Carlos Fernandes e da Secretária de Educação, Maria das Graças Fortunato Moreira, a escola teve seu Decreto Lei de Criação, nº.1666 de 23 de novembro de 1992.

Em 1986 Simpliciano J. dos Santos doou um terreno em uma das suas propriedades, na localidade denominada de Biscol, mais tarde  Bairro Maria Gabriela em homenagem a esposa de Simpliciano, a Sr.ª Maria Gabriela D'Anunciação Santos Devido à forma desordenada da ocupação dessa área, não sobrou espaço para construção de escolas, o que sensibilizou Renato Rebello, proprietário das terras vizinhas, que doou uma área, na primeira gestão de Joaquim Torquato em 1971. Tempos depois no Governo da Participação, do Prefeito Aldemir Cunha e Norberto Ribeiro dos Santos foi construído o Grupo Escolar Waldomiro Cecílio Rebello, nome em homenagem ao Pai do doador.

A Escola Lígia Fialho, situada na Avenida São Pedro, S/N, no Bairro de Santo Antônio, também conhecido como Bairro da Feirinha foi criada em 1987, na segunda gestão de Joaquim Almeida Torquato e Simpliciano José dos Santos de 1982 a 1988, a Secretária de Educação era a Professora Nilzelina Reis Matos.

A Escola Monte Oliveira foi criada a pedido de moradores da região rural, e através do decreto lei nº. 1666 de 23 de novembro de 1992, na gestão do Prefeito Aldemir Cunha de Oliveira (Janjão), e de Norberto Ribeiro, e da Secretária de Educação Professora Nilzelina Reis Matos.

A primeira creche de Itamotinga foi fundada em 1987 na administração de Joaquim Torquato, e foi denominada de Creche Joselita T. Santos. Em 1994 na gestão de Gima, essa creche foi fechada, passando a funcionar no local um depósito da firma que fazia o abastecimento de água do distrito. Ela foi reativada na gestão de Joaquim Torquato de 1997 a 2000. Em 1998 passou a chamar-se Escola Hilze de Jesus Santos, oferecendo educação infantil (pré-escolar), para alunos em idade de 03 a 06 anos.

A Escola Jorge Viana, situada na Av. Rotary nº.28, foi criada para atender os bairros do Cemitério, Berimbau, Renovação e da Av. Juracy Magalhães, na administração do Prefeito Joaquim Torquato e Simpliciano José, sob a coordenação da Secretária Municipal de Educação, Professora Nilzelina Reis Matos, no ano de 1988, com a finalidade de agrupar as escolas isoladas existentes próximas a sua localização. O terreno foi doado pelos filhos de Dona Elvira Dantas e a verba de construção veio através do Deputado Federal Dr. Jorge Viana, a escola passou a chamar-se Grupo Escolar Deputado Jorge Viana, através do decreto lei nº 1.684 de 28 de março de 1988, posteriormente na gestão  de Joaquim Almeida Torquato e de Elivaldo Henrique, através do Decreto nº. 2571 de 15 de abril de 1999 muda o nome para Escola Jorge Viana.

Em 1989, algumas famílias assentadas na Serra da Telebahia, localizada numa área da fazenda Bela Vista procuraram o Prefeito Aldemir Cunha (Janjão), para criar uma escola para as crianças alfabetizarem-se. A escola funcionou até 1995 na propriedade de Josias Araújo. Em 1996 é desativada, voltando a funcionar em 97, na fazenda Vista Alegre, um assentamento, numa das casas que depois foi abando- nada. Em 99 Joaquim Torquato e Elivaldo executaram um projeto que beneficiou os posseiros, permitindo o assentamento de vinte e três famílias na região de Pedra Dourada, além de construírem uma escola.

No início da década de 1990, a comunidade de São Roque recebeu mais um presente da Educação, o Grupo Escolar Inajá Dórea, fruto de muita discussão. Uma nova escola para atender a demanda que a cada ano crescia.

O Vereador Antônio Francisco Sacramento, não mediu esforços para ver seu sonho realizado. O terreno foi doado por Carlos Ulisses Valverde Dórea. Em 05 de março de 1990, foi inaugurado e entregue a comunidade o Grupo Escolar Inajá Dórea, nome escolhido em homenagem a esposa do Carlos Valverde Dórea, doador do terreno, no Governo da Participação, do Prefeito Aldemir Cunha Oliveira, Norberto Ribeiro e da Secretária Municipal de Educação Professora Nilzelina Reis Mattos.

Em 1990 moradores da região da Serra da Mangueira, procuraram Flaviano Lima para mobilizarem a comunidade e conseguirem que as autoridades municipais construíssem uma escola que atendesse as crianças daquela área geográfica. Levaram a proposta ao Prefeito Aldemir Cunha de Oliveira e o movimento  teve sucesso. Em 1991 foi entregue na a “Escola Nossa Senhora de Lourdes”, que até então funcionava em uma casa da fazenda.

O Bairro Maria Gabriela, onde se encontrava localizada a Escola Rita Pereira Lima, possuía em 1999 aproximadamente 650 alunos com idade escolar. Até 1998 o bairro só possuía uma escola do Ensino Fundamental,  o Grupo Escolar Waldomiro Rebello, com apenas quatro salas de aulas, insuficientes para demanda dos estudantes, esse fato obrigou a Secretária de Educação na época, Professora Josefina Castro, a encaminhar um pedido de criação de uma escola ao Sr. Joaquim Torquato, que de imediato acatou a solicitação. Essa escola foi criada pelo decreto lei nº. 2.535 de 01 de fevereiro de 1999, tendo como primeira Diretora a Professora Maria do Carmo Vila Nova.

A Escola Antônio Batista Scher dos Santos,  foi um projeto de Ruy Castro, após um movimento popular, liderado pelos pais e que foi aprovado pela então Secretaria de Educação, Josefina Castro, após levantamento de alunos em idade escolar na região do Luxo.

 

A Escola Dejanira Santos Lima, situada no bairro Maria Gabriela, distante três quilômetros do centro da cidade, foi criada em 1999, conforme decreto nº. 2555 de 01 de fevereiro de 1999, pelo Prefeito Joaquim Torquato e Elivaldo Henrique dos Santos.

Em 1999 no Governo da Esperança, Joaquim Torquato e Elivaldo Henrique resolveram criar após exposição de motivos da Secretária de Educação Josefina Castro, a Escola Municipal Efandil Soares da Silvado para o ensino fundamental de 1ª a 4ª séries, com duas salas de aulas. A instituição situava-se na Travessa Florestal, nº. 001,  Bairro Jóia do Almada, e foi criada com o decreto nº. 2530 de 08 de Janeiro de 1999.

O Bairro Jardim Cajueiro em 1999 contava apenas com a Escola Gildarte Galvão Nascimento para atender alunos de 1ª a 4ª séries e nenhuma instituição escolar infantil.

A escola Inês Soares foi criada na gestão de Joaquim Torquato para crianças de 04 a 06 anos pelo decreto nº 2543 de 02 de fevereiro de 1999. Por faltar espaço nessa escola foi cria- da a Escola Nair Gomes, em 2002,  através do decreto leio nº. 2873 de 01 de fevereiro de 2002, no governo de Elivaldo Henrique.

No ano de 1999 posseiros da Serra dos Cabritos, precisavam de uma escola na sua região.

As crianças existentes na localidade já era suficiente para formar uma classe, fato que mobilizou a comunidade, que solicitou do prefeito uma solução  para o problema, então foi criada uma escola na localidade.

Joaquim Almeida Torquato e Elivaldo Henrique,  solucionaram o problema, construindo uma sala para o funcionamento de uma escola na região de Ribeirão de Dentro a oito quilômetros de Coaraci. Essa escola foi criada através do decreto de nº. 2579 de maio de 1999, com o nome de Escola Juventino Moraes dos Santos em homenagem a Juventino Moraes, posseiro que sofreu um acidente automobilístico fatal.

A Escola Nossa Senhora de Lourdes era mantida pelo Estado e funcionava nas dependências do Centro Social Urbano Nossa Senhora de Lourdes, posteriormente com o advento da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, Lei federal nº. 9.394/96, a incumbência da oferta da educação Infantil passa para a competência do município A partir de 1998, a Prefeitura Municipal, na administração de Joaquim Torquato e Elivaldo Reis e da Secretaria de Educação Municipal, Professora Josefina Castro, transferiu a e instituição para o prédio onde funcionava a Escola Disney. Atualmente localiza-se nas dependências do Centro Educacional de Coaraci, C.E.C.

 

CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DE EDUCAÇÃO

Textos adaptados por PauloSNSantana

 

Era março de 1960,o armador da obra, orientado pelo doutor João Batista, já havia cortado as onze toneladas de ferro  de acordo com os cálculos. A igreja tomou cem mil cruzeiros de empréstimo no Banco da Bahia, para dar início às escavações dos alicerces. Começou pelo bloco que comportaria o auditório e serviria de salão de cultos até a construção do templo. Os primeiros cem sacos de cimento foram comprados em ilhéus. Chuvas torrenciais caíram no mês de abril enchendo de lama as escavações em que seriam colocados os radies para as colunas. Parecia que o trabalho iria se perder! Era só mais uma prova, a dos nove, pois a prova real ainda viria. O primeiro bloco do edifício foi construído de cimento armado, sob os radies. O segundo bloco estava quase todo sobre uma grande pedreira e foi construído em suas bases, com pedra de mão e amarrado com vigas de concreto. O ano foi todo ocupado com a construção do térreo do segundo bloco por ser de alvenaria e por ser um trabalho mas fácil - a laje emprega menos madeira. O ano de 1960 findou  com os alicerces do edifício de educação já construídos e as paredes do segundo bloco levantadas pela metade.

Fonte Livro «A Visão» de Pastor Jessé da Silva

 

 

EDUCANDÁRIO PESTALOZZI

 

Havia na comunidade a carência de mais uma instituição de ensino compromissada com a formação do caráter da criança, do adolescente e do jovem, com parceria da família, escola e família caminhariam juntas para promover a educação de todas as crianças que estivessem precisando de estudo. A comunidade forneceria o fardamento e os materiais escolares para os mais carentes. No dia 29 de março de 1962 foi inaugurado o Educandário Pestalozzi com os cursos infantil e primário até o quarto ano. As autoridades compareceram à inauguração, começando assim o movimento educacional de ampla repercussão na vida estudantil de Coaraci. Era uma linda manhã de sol, e os duzentos e cinquenta metros de auditório estavam lotados. O professor Flávio José Simões Costa, Diretor da Faculdade de Filosofia de Itabuna, que faria o discurso de inauguração do Colégio informou ao pastor que o Senhor Edmundo Teixeira, proprietário da fazenda situada em frente ao Edifício de Educação, onde a cerimônia se realizaria sugeriu que ele pedisse na hora do evento uma área para implantação de uma quadra de esporte. O pedido foi feito diante todos e em uma atitude que gerou aplausos, Edmundo Teixeira autorizou o pastor a tirar a área necessária para construção da quadra, ele só fez um pedido, que a quadra tivesse o nome de sua mãe, dona Beatriz Teixeira, este é o nome da quadra de esporte do Educandário até os dias de hoje. A área mede quarenta metros de frente por sessenta de fundo no total de 2.400 metros quadrados.

 

A primeira diretora do Educandário Pestalozzi foi a professora Maria de Lourdes da Silva esposa do Pastor Jessé Maria, cursava na época pedagogia na Faculdade de Filosofia de Itabuna. Lourdes da Silva foi Secretaria do Colégio de Coaraci por três anos, o que lhe valeu uma ampla experiência na organização dos cursos primários, ginasial e a seguir o curso normal.

Logo após a cerimônia de inauguração constatou-se que não haviam cadeiras nem mesas ou carteiras para o início do curso primário o que foi improvisado por pais de alunos e professores. As primeiras cadeiras dignas de uma escola de boa qualidade foram doadas pelo senhor Valdemar de Oliveira Garcia, ele doou dez dúzias de tábuas de cedro, que o pastor com ajuda de pessoas da comunidade transformou nas primeiras setenta carteiras individuais. A segunda doação de carteiras foi feita pela Prefeitura Municipal de Coaraci, durante a administração de Gildarte Galvão do Nascimento. Essas carteiras vieram atender ao curso ginasial, iniciado em março de 1963. Por iniciativa do professor Diógenes, o Educandário recebeu duas dúzias de cadeiras para o curso infantil.

Então a Secretaria de Educação de Salvador enviou um Inspetor para fazer uma verificação prévia do Educandário, e autorizar a organização do curso ginasial. Com a aprovação do MEC, o Estabelecimento de Ensino realizou o primeiro exame de admissão para quarenta alunos inscritos, assim se iniciando o curso ginasial. Antes da revolução de 1964 os Colégios particulares estavam sob a orientação do MEC, assim o reconhecimento do curso ginasial só veio em 1966 quando o regimento interno do Colégio foi aprovado.

A organização do curso normal foi oferecida pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, tempo em que todos os cursos exceto de terceiro grau, passaram a tutela do Estado. O pior aconteceu por que as Secretarias das Escolas Estaduais não estavam instrumentalizadas e com as normas e leis que regulamentassem o ensino particular, então os processos de reconhecimento dessas escolas levaram anos e anos para serem aprovados. Com a organização do curso normal para o preparo dos professores primários, uma ação mais efetiva foi implantada na comunidade. Em 1967 a Fundação firmou convênio com a Secretaria de Educação para gratuidade do ensino primário e a proporcionalidade de gratuidade ginasial. Mais tarde no período da Ditadura o convênio foi rompido, posteriormente um novo convênio foi celebrado.

A influência da educação ministrada pela do Educandário Pestalozzi foi de grande impacto na comunidade, é que naquela época católicos e evangélicos não se viam com bons olhos.

O Pastor Jessé anunciou pelo serviço de alto falantes da Igreja e Escola que o Educandário Pestalozzi estava com suas portas abertas para todos os estudantes coaracienses sem distinção de religião, partido político, filosofia de vida, raça, categoria social e econômica ou qualquer outro conceito, daí o Colégio em 1963 chegou a ter setecentos alunos matriculados nos três turnos.

Os preconceitos começaram a ruir!

Fonte Livro «A Visão» de Pastor Jessé da Silva

 

 

histórias de Coaraci

População estimada 2014 (1)20.183

População 201020.964

Área da unidade territorial (km²)274,500

Densidade demográfica (hab/km²)74,17

Código do Município2908002

Gentílicocoaraciense

Prefeito

JOSEFINA MARIA CASTRO DOS SANTOS

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