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HISTÓRIA DO CEC

CEC: 41 ANOS

 

A história e criação do CEC remontam a trajetória da educação durante o governo do então Prefeito Antonio Ribeiro Santiago. A criação e funcionamento do Centro Educacional de Coaraci foi durante o governo do Prefeito Santiago em 1973.Santiago pretendeu ,possibilitar aos jovens coaracienses de baixa renda e sem condição econômica, a possibilidade de frequentar uma escola, bem como atualizar esse direito inalienável de todo cidadão. Naquela época em Coaraci não havia colégio de 5ª a 8ª séries gratuito e para estudar no Ginásio de Coaraci ou no Educandário Pestalozzi os alunos recebiam bolsa ou tinham seus estudos interrompidos, caso não tivesse condições de efetuar pagamento. Santiago pagou muitas bolsas para alunos carentes estudarem nestes colégios. Como pagar bolsas estava ficando muito caro aos cofres municipais, Santiago começou as obras de construção do Centro Educacional de Coaraci, pois já existia o terreno e a terraplanagem. Quem doou o terreno para construção do CEC foi o senhor Simpliciano José dos Santos em 1971. No final dos anos 1973, fora encaminhado Projeto de Lei à Câmara Municipal criando o Centro Educacional de Coaraci(Lei municipal 358/73).Em 1978 foi implantada a 8ª série e em 1979 o curso Magistério e iniciada a construção da quadra do CEC. Em 1987 fora realizada uma reforma para interligar os dois pavilhões até então sem o corredor que facilitou o acesso dos estudantes e servidores do estabelecimento de ensino. A procura pela oferta do Ensino Fundamental pelas comunidades dos bairros circunvizinhos e adjacências é grande, em todas as séries. Atualmente o CEC funciona nos três turnos oferecendo Ensino Fundamental de 1º a 9º anos. O CEC agradece a todos os personagens políticos, professores, estudantes e servidores que tanto contribuíram e contribuem para o desenvolvimento dos conhecimentos do cidadão coaraciense.

 

FONTE LIVRO 50 ANOS DE COARACI

 

CENTRO EDUCACIONAL DE COARACI

Texto adaptado por PauloSNSantana

 

A história de criação e funcionamento do CEC compõe mais um recorte especial de trajetória educacional do nosso município cuja origem tem suas bases de implantação no pleito eletivo do prefeito Antônio Ribeiro Santiago.

A criação e funcionamento do Centro Educacional de Coaraci tem ligação íntima com o pleito eletivo de 1973, do prefeito Antônio Ribeiro Santiago. O referido prefeito em sua gestão, quis, possibilitar aos jovens coaracienses de baixa renda e sem condição econômica, frequentar uma escola, bem como disponibilizar esse direito inalienável à todos cidadãos. Naquela época em Coaraci não havia colégio de 5ª a 8ª series gratuito e para estudar no Ginásio de Coaraci ou no Educandário Pestalozzi os alunos recebiam bolsa ou tinham seus estudos interrompidos, caso não tivessem condições de efetuar pagamento. Em 1973 o prefeito Antônio Ribeiro Santiago, esteve com a atenção voltada para o ensino público, tanto é, que conforme o ex-prefeito Joaquim Torquato no seu primeiro ano de administração, Santiago pagou muitas bolsas para alunos carentes estudarem em colégios particulares da cidade. Como ficava caro para os cofres do municipais a manutenção dessas bolsas, ele deu prosseguimento as obras da construção do CEC, visto que já existia a terraplenarem (realizada por Joaquim A. Torquato).

O terreno para construção desse Colégio foi doado pelo senhor Simpliciano José dos Santos na primeira gestão de Joaquim Almeida Torquato (1971-1973) que, no final de seu mandato encaminhou a Câmara Municipal o Projeto de Lei criando o Centro Educacional de Coaraci (Lei municipal 358/73). O Sr. Joaquim Almeida Torquato conta, que quis assegurar a criação desse colégio municipal, pois Antônio Ribeiro Santiago havia sido eleito, entretanto não possuía a maioria na Câmara de Vereadores. Com ajuda da Inspetora Municipal de Educação, professora Dejanira Santos Lima, e dos professores Noel Leon Nicolle, Davino Wenceslau dos Santos e Norberto Ribeiro dos Santos no dia 31 de março de 1974, esse colégio foi inaugurado. As aulas no CEC iniciaram no dia 13 de abril de 1974, funcionando nos três turnos, da 1ª a 7ª séries. A primeira Diretora foi a professora Ivonildes Menezes Santiago, o Vice-Diretor o senhor Noel Leon Nicolle, o Coordenador Pedagógico foi o professor Davino Wenceslau dos Santos. Em 1977 na administração de Antônio Lima de Oliveira e Alfredo Salomão Mafuz a diretora do CEC passou a ser a professora Edneusa Maria Oliveira. Em 1978 foi implantada a 8ª serie e o curso  de Secretariado e no ano seguinte 1979 o curso de Magistério. Neste mesmo ano iniciou-se a construção da quadra do CEC em um terreno também doado por Simpliciano José dos Santos.  Em 1981 o Colégio passa a ser dirigido pela professora Vera Lúcia de Faria Dattoli, em 1982 por Lourdes Luna de Oliveira, de 1983 à 1984 professora Inês Brandão, de 1984 a 1992 o professor Gildásio Brandão, neste período concentrou esforços para o reconhecimento do Colégio junto a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, que em 1986 foi reconhecida pela Resolução C.E.E. Nº 1651/86, publicado no diário oficial do dia 24 de junho de 1986. O colégio até 1986 era dividido em dois pavilhões, em 1987 foi realizada uma reforma que interligou os dois pavilhões. Em 1988 foi implantado o curso de Magistério.

Nos anos dois mil dirigiram o CEC, as professoras Alda Helena, Maria das Graças Moreira, Agláia Coelho Silva Fraife e os professores, Gildásio Brandão e Gilson Moreira. O CEC funciona nos três turnos, oferecendo o ensino fundamental de 3º ao 9º anos a seiscentos e cinquenta alunos matriculados, a escola é dirigida atualmente pelo professor Gilson Moreira, que tem prestado um grande serviço à educação municipal.  O quadro docente da escola possui professores graduados, pós-graduados e alguns com mestrado. Os funcionários da administração e secretaria da escola são profissionais experientes e dedicados à causa da educação municipal. Por tudo isso, e pela importância desse colégio na minha vida e na vida dos coaracienses, O Caderno Cultural de Coaraci parabeniza por mais um aniversário, mais um ano de relevantes serviços prestados  à educação municipal.   

                       Fonte: Escrevendo o passado e o futuro de Coaraci, organizado por Josefina Castro e Luiza Coelho

 

ANIVERSÁRIO DO COLÉGIO MUNICIPAL DE COARACI

CMC 62 ANOS

 

O Ginásio de Coaraci, como era conhecido, surgiu de um sonho idealizado, por um grupo conhecido como “Sociedade dos Amigos de Coaraci”, representados pelos Srs. Diógenes Mascarenhas e Otávio José de Oliveira e Josias José de Souza. A finalidade era fundar e manter um Colégio para atender os filhos da cidade e região e que não tinham condições de estudar fora do município. Em 05 de Abril de 1953, inicia-se a construção do prédio do Ginásio de Coaraci, primeiro nome do estabelecimento. O Colégio fora mantido pela cooperativa Cultural de Coaraci Responsabilidade Ltda.

Dentro dos avanços promovidos na educação, está hoje, participação da Gestão Democrática, funcionando com as varias instituições que proporcionaram avanços no processo educação. Portanto o sonho dos fundadores da “Sociedade dos Amigos e da Cooperativa foi realizado”. O Ginásio de Coaraci, Escola Comercial de Coaraci, Colégio Sebastião Nunes Viana, Colégio Coarací, Colégio Municipal Antonio Lima de Oliveira, e finalmente Colégio Municipal de Coaraci, todos estes anos ofereceu serviços de qualidade, formando cidadãos para o mercado, para o mundo, contribuindo para a formação de uma sociedade melhor. O povo de Coaraci Agradece.

FONTE: LIVRO 50 ANOS DE COARACI

 

COLEGIO MUNICIPAL DE COARACI

Texto adaptado por PauloSNSantana

 

O Ginásio de Coaraci surgiu de um sonho idealizado, por um grupo conhecido como “Sociedade dos Amigos de Coaraci”, representada pelos senhores Diógenes Mascarenhas de Almeida, Otaviano José Oliveira, Josias José de Souza. Esses homens deliberaram à criação e fundação neste município da Cooperativa Cultural de Coaraci, Responsabilidade Ltda., com o objetivo de fundar e manter um colégio para atender às necessidades dos filhos da cidade e de cidades vizinhas, que não tinham condições financeiras para fazer o curso ginasial e secundário em outras cidades.

No dia 05 de abril de 1953 iniciou-se a construção do prédio do Ginásio de Coaraci. Em 1954 a Cooperativa assume definitivamente o patrimônio do edifício do Ginásio de Coaraci. Em 1955, no dia 09 de maio assume a direção do ginásio o professor João Leite, ele convocou uma reunião com o Prefeito Aristides de Oliveira para solicitar uma parceria com a prefeitura municipal, mas o prefeito não acolheu o pedido, justificando falta de condições do município para assumir tal compromisso. Em 1956 foi criado o curso de Admissão. Em 15 de fevereiro de 1957 assumiu o cargo de Diretor o Dr. Adauto Ribeiro Sacramento. Em 17 de março de 1957 assume a direção o então Vice-Diretor, Dr. Carlos Santos Duarte, que após seis meses pede demissão, assumindo o Dr. José Almiro Gomes, com o frei Carlos de Castro, como Vice-Diretor. Em 1961 a Cooperativa cria a Escola Primária Wilson Luís. Em 1962 foi criado o curso de Magistério. Em 1970 retorna ao colégio o Diretor Dr. Adauto Ribeiro Sacramento, permanecendo até 1975, nesse período o ginásio manteve o convênio “professor aluno”, com o Estado que deu sustentação ao aspecto legal do curso de primeiro grau e magistério, os professores foram lotados e passaram a ser remunerados pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Em 1975 assume a direção do “Ginásio de Coaraci” a professora Irene de Oliveira Fita e Silva. A direção do Colégio Sebastião Nunes Viana passa para a professora Eponina Borges da Costa. Em 1977 a Cooperativa realiza uma assembleia ordinária com todos os membros, inclusive as novas diretoras, para definir a junção dos dois estabelecimentos, que extraoficialmente passa a se chamar Colégio de Coaraci. Em 1980 o Dr. José Almiro Gomes retorna ao Ginásio. Em 08 de dezembro de 1980 a Cooperativa, reuniu-se em Assembleia Geral para propor a municipalização do ginásio, já que os movimentos empreendidos para sua estadualização deram em nada. A Cooperativa passou todo o seu acervo para ao município através de um inventário,  preparado pelo então Diretor, Dr. José Almiro Gomes. Em 1981 sob a direção da professora Carmem da Silva Pereira, o “Colégio de Coaraci” passou a ser chamado de Colégio Municipal Antônio Lima de Oliveira. O diretor do Colégio Sebastião Nunes Viana na mesma época foi o professor Fernando Amorim de Oliveira, funcionário do Banco do Brasil. Em 1983 a direção do Colégio Municipal Antônio Lima de Oliveira passa para professora Rosete Marli Selman Santos. Em 1985 o Colégio Municipal Antônio Lima de Oliveira é reconhecido. Em 1989 assume a direção do Colégio a professora Gilka de Oliveira Andrade. Em 1993 assume a Professora Elizabete Batista Menezes. Em 1997 assume a professora Clélia Coelho dos Santos adaptando o Colégio Municipal Antônio Lima de Oliveira à nova LDB. Em 1998 formam-se as ultimas turmas dos cursos de Magistério e Técnico em Contabilidade. Em 1999 assume a direção o Professor José Waldir Carvalho. Na ultima gestão de Joaquim Torquato o Colégio Municipal Antônio Lima de Oliveira volta a chamar-se Colégio Municipal de Coaraci. Nesses últimos anos foram promovidos avanços e uma gestão democrática em parceria com instituições que proporcionaram melhorias no processo administrativo pedagógico. O Colégio Municipal de Coaraci mantêm em seus quadros, docentes altamente qualificados, todos graduados, pós-graduados e alguns com mestrado. Dentre os Diretores da nova geração destacou-se o professor José Waldir Carvalho, as professoras Ieda Gomes, Cristine  e atualmente a professora Fabiana Rocha.

Por tudo isso o Caderno Cultural de Coaraci parabeniza o Colégio Municipal de Coaraci, por mais um aniversário, e deseja que continue preparando seus alunos para ingressarem com méritos nas Universidades Brasileiras.

                      Fonte: Escrevendo o passado e o futuro de Coaraci, organizado por Josefina Castro e Luiza Coelho.

 

 

ANIVERSÁRIO DO PESTALOZZI

49 ANOS

 

A história do Colégio do Educandário Pestalozzi se inicia com a chegada do pastor Jessé Maria da Silva em Coaraci, a convite da Igreja Batista em Coaraci, onde assume a função de Pastor. No ano de 1958, respaldado pela Igreja Batista faz o lançamento da pedra fundamental do que seria o Colégio Educandário Pestalozzi, uma escola para ampliar o processo de educação, as pessoas excluídas do direito de estudar, fundamentado nos princípios pedagógicos do educador suíço, João Henrique Pestalozzi e dos educadores americanos Clemieb Depry Hardy e Ether Lee. Em 1961 começo a ser erguido o prédio. Em 1962 foi organizada a Fundação Educadora Coaraciense para manter o Ginásio Educandário Pestalozzi, ensino primário e secundário. Neste mesmo ano muda o nome para Colégio do Educandário Pestalozzi, ”Levar a Luz do Saber às Crianças, Jovens e Adultos”. O princípio religioso sempre norteou os a estruturação do colégio. Em toda a sua existência o Educandário se fez presente nos momentos cívicos, culturais, sociais de Coaraci. Atualmente tem apresentado uma grande evolução em sua estrutura organizacional. Hoje o Educandário Pestalozzi está envolvido nos princípios da gestão democrática, tendo órgãos que proporcionam ações eficazes no processo administrativo-pedagógico. O Colégio Educandário Pestalozzi de uma forma incansável vem buscando cada vez mais proporcionar desenvolvimento para educação de jovens e adultos de Coaraci, fortalecendo o lema “SER CULTO PARA SER LIVRE” Pastor Jessé.

FONTES: LIVRO 50 ANOS DE COARACI,

Professora Elizabete Batista Colégio Educandário Pestalozzi

 

 

OS DESFILES DE 07 DE SETEMBRO EM COARACI

 

As comemorações oficiais nos dias de festejos, como  o dia 07 de setembro, na capital do império por volta de 1923, acontecia da seguinte forma: uma parada das forças armadas; um (oficio religioso em ação de graças) na capela imperial; um cortejo e beija–mão (do imperador) no paço da cidade. Durante a noite era costume dos habitantes iluminarem as janelas das suas casas com velas ou lâmpadas de azeite, enquanto o imperador e boa parte da  sociedade assistia a um espetáculo de gala num teatro da cidade onde se tocava o hino da independência ou o hino nacional cuja letra era diferente da atual. Durante a parada e no inicio do espetáculo dava-se vivas à independência e ao monarca. Ao longo dos anos novos elementos foram sendo incorporados como, por exemplo, o desfile do corpo estudantil ao som das bandas marciais. Em Coaraci, temos como marco inicial dos desfiles estudantis no  07 de setembro a participação do Ginásio de Coaraci hoje Colégio de Coaraci, que por volta da segunda metade da década de 50 colocou seus alunos nas ruas da cidade para desfilarem em homenagem à nossa independência. No inicio da década de 60 passamos a contar com recém-criado Colégio do Educandário Pestalozzi. Estes dois colégios promoveram grandiosas paradas cívicas, onde a partir de uma temática se desenvolvia todo um conjunto de carros alegóricos, performances etc., alusivos ao tema, além é claro das afinadíssimas bandas marciais sob o comando de instrutores como Jaime pelo Ginásio de Coaraci e Marabá pelo Pestalozzi e dos impecáveis pelotões de estudantes de todas as series que procuravam dar o seu melhor. Era literalmente uma grande festa com o povo em peso nas ruas para apreciar e aplaudir com bastante entusiasmo. A partir de 1975 entra em cena o CEC (Centro Educacional de Coaraci) outro grande protagonista desses festejos, com a sua banda marcial, a bastante tempo sob o comando do instrutor Balbino, imprimindo um toque mais rápido e vibrante contagiando a todos os espectadores do seu desfile que também era pautado por algum tema norteador de todo o conjunto da sua apresentação. O Colégio do Pestalozzi no ano 2000 da inicio ao desfile da sua fanfarra ( FANCEP) sob o comando do instrutor Fredy Ney, trazendo mais brilho e alegria à nossa festa da independência. De um bom tempo para cá, passamos a contar com as participações das escolas infantis e do ensino fundamental tanto da rede pública como da particular, as quais durante a semana da pátria promovem seus desfiles ao longo da cidade. Mais recentemente o colégio de Itamotinga passou a fazer parte desse grandioso evento.

Atualmente o nosso desfile continua acontecendo com todos os envolvidos se empenhando ao máximo na sua realização. Sem duvida alguma este é um traço forte da nossa cultura na medida em que constatamos uma confluência de motivações na nossa comunidade no sentido da sua existência. Portanto vamos cada vez mais saudar e dar vivas a este grande momento da nossa cidade que com certeza deverá continuar entre nós por muitos anos. Obs.: Nossos agradecimentos ao professor Norberto Ribeiro, as professoras Valdelice Nascimento e Leda Feitosa e aos instrutores Jaime e Marabá pelas informações com as quais foi elaborado este texto.

Luiz Cunha, lcunha.ssa@gmail.com

 

EDUCAÇÃO DE ONTEM, E HOJE.

 

Fonte Solon Planeta,

Texto de PauloSNSantana

 

O Ginásio Municipal de Coaraci foi referência na educação regional, seu fundador foi o Professor Diógenes Mascarenhas. O Dr. Adalto Sacramento, Dr. José Almiro Gomes, Dr. Paulo Gomes e a Professora Concinha também dirigiram o Ginásio. Lecionaram as Professoras Carmem Dias, Aline Reis, Irene Fita, o Professor Valter Carvalho, José Matos, Nicolas e Esposa, Hilton Adames Professor de Educação Física, Norbertinho, Francisco Torres e os Freis que administravam a paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

Os Diretores eram criteriosos, honrados, respeitados e possuíam formação superior. A exigência dava o tom da gestão. Alunos e professores obedeciam as normas do Ginásio, inclusive era exigido dos alunos uso de fardamento.

Dr. Adalto foi um dos mais exigentes e intransigentes diretores da época.

O Dr. José Almiro era Advogado conceituado e assíduo e mesmo quando não estava presente, por motivo profissional, ligava para manter-se informado. Era temido, carismático e dogmático. 

A Diretora Concinha foi uma das mais duras diretoras que já passaram por lá. Em uma ocasião observou que algumas alunas usavam saias acima dos joelhos e imediatamente marcou uma reunião de Pais e Mestres no auditório do cinema da cidade, pois não havia acomodação para todos no Ginásio. Durante a reunião informou que  nenhuma aluna assistiria às aulas usando saia acima dos joelhos e que aquela que faltasse por esse motivo só poderia retornar munida de atestado médico ou acompanhada dos pais.

Os professores eram pontuais, assíduos e preocupados com o avanço da carreira. Eram em sua maioria diplomados e certificados em cursos e reforço pedagógico. Havia aulas nos três turnos, nas áreas de magistério, contabilidade, entre outros. Um grande número de alunos e professores circulava na área externa assemelhando-se aos ginásios da capital baiana. Havia disciplina e respeito aos professores e a maioria deles era doutores e alguns técnicos não havendo privilégios, todos obedeciam as regras.

O aluno era aprovado por mérito e conhecimento, o ensino público era de qualidade enquanto o particular absorvia os maus alunos.

Nos dias atuais inverteram-se os lados da moeda! Não se respeita a hierarquia profissional e pessoal do professor que não é valorizado, vivem-se momentos conturbados de violência e extrema agressividade resultando em insegurança e perda de qualidade do ensino.  Estabeleceu-se o caos e a  impunidade nas escolas das redes estadual e municipal de educação. O ensino público enfrenta sérios problemas de gestão e os professores são a bola da vez!

 

Desafios à vista: dificuldades de aprendizagem e na aprendizagem:

Toda educação implica em doses elevadas de instruções, entendimento, manejo de regras, estratégias e reconhecimento de saberes já acumulados,  histórico e culturalmente pela humanidade.

Compreendo que a especificidade do atual momento histórico está em exigir um esforço coletivo de todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente com a educação em geral, no sentido de tentar entender a atual conjuntura para que possamos nos instrumentalizar, e juntos enfrentarmos os desafios e dilemas postos pelas dificuldades de e na aprendizagem dos nossos educandos.

Embora as dificuldades de aprendizagem tenham-se tornado o foco de pesquisas mais intensas nos últimos anos, elas ainda são poucas entendidas pelo público em geral, e especificamente por muitos educadores (as). As informações sobre as dificuldades de aprendizagem têm tido uma penetração bastante lenta que são inúmeros os enganos entre os profissionais da educação. Não é difícil compreender a confusão. Para começo de conversa, o termo dificuldades de aprendizagem refere-se não a um distúrbio exclusivamente, mas a uma vasta gama de problemas que podem afetar qualquer área de desempenho acadêmico. Raramente, elas podem ser atribuídas a uma única causa: vários aspectos podem prejudicar o funcionamento cerebral, e os problemas psicológicos dessas crianças frequentemente são e complicados, até certo ponto, por seus ambientes: familiar e escolar.

Vale lembrar, que as dificuldades de aprendizagem são normalmente tão sutis que as crianças que as apresentam, não parecem ter problema algum. Muitas crianças com dificuldades de aprendizagem têm inteligência na faixa de média a superior, e o que em geral é mais óbvio nelas é que são capazes (mesmo que excepcionalmente) em algumas áreas.

E as dificuldades na aprendizagem?  Estas são compreendidas como um sintoma do não aprender, este por sua vez, é entendido não como um quadro permanente, mas como uma constelação peculiar de comportamentos, destacando-se como sinal de descompensação.

Neste momento, mesmo brevemente, não poderia de ressaltar, que as crianças com dificuldades de aprendizagem e as crianças com dificuldades na aprendizagem, têm em comum o baixo desempenho acadêmico. Daí que, pais e docentes precisam preocupar-se mais com a autoestima dos mesmos.

Diante do que foi exposto, saliento que, os pais e educadores não precisam de um título de Ph.D. em Educação ou Psicologia para orientar corretamente seus filhos e filhas no processo educativo.  Precisam sim, buscar orientações dos profissionais das áreas de educação, psicologia, fonoaudiologia, neurologia... Uma vez que, a criança apresente desde cedo alguma dificuldade, para o  tratamento ou prevenção de futuras dificuldades.

Dedico este texto a todos os docentes, pais e educandos.

 

Profª Celice Silva dos Santos – Coord. Da Área de Educação Especial  (Deficiência Intelectual )

 

 

 

Considerações Finais

 

                              Neste momento, mesmo brevemente, não poderíamos deixar de retomar as considerações de MELLO(1987, in CAMPOS, 1993) sobre a necessidade de competência técnica e compromisso político do professor em sua atuação. Distúrbios de Aprendizagens Prof. Dorival Rosa Brito 9.A competência técnica é compreendida como o domínio adequado do saber a ser transmitido, das  habilidades para organizar e transmitir o saber, da  visão  integrada  e  articulada  dos  aspectos  relevantes  mais  imediatos  de sua prática educativa e da  compreensão  mais ampla  das relações entre escola e sociedade. Já o compromisso político,  em  nosso  entender,  envolveria  a  consciência  das  implicações  sociais  de  sua  prática  e o  compromisso com transmissão / assimilação de conhecimentos historicamente acumulados  à maioria da população.No entanto, entendemos que  o  professor  e sua prática não podem ser analisados de forma  reducionista e ingênua,sem  uma  análise mais detalhada dos sérios problemas relacionadas à sua formação, à sua remuneração e  às suacondições de traba Prof.ª Celice Silva dos Santos – Coord. Da Área de Educação Especial  (Deficiência Intelectual )

 

Organize o tempo da aula em três blocos diferentes de atividade

 

Você que ensina na Educação Infantil e Séries Iniciais, sabe muito bem que precisa diversificar a aula, e criar vários mini blocos de atividades para aproveitar o período de concentração da criança, pois logo ela se aborrece e quer passar para outra atividade. Quando os alunos estão no Fundamental II ou no Ensino Médio, boa parte dos Professores, entram na sala e usam parte do tempo para “ falar/explicar” e depois “ aplicam” uma atividade, que, do ponto de vista dos alunos é enfadonha e maçante. Sendo assim, os alunos entram no modo “rebeldia passiva” , aquela onde todos ficam “ enrolando”  fazendo de conta que estão fazendo, apenas esperando o tempo passar, o sinal tocar para serem libertos.

 Quando os alunos entram no modo “rebeldia passiva” a aula se arrasta, não se chega a lugar algum, a aula não rende, porém: é aula  que foi “dada” .

 No modo “rebeldia ativa” a coisa fica pior ainda. Os alunos, entram em confronto direto com o Professor em demonstração aberta de rebeldia e indisciplina. E tudo isso pode ser evitado apenas com uma pequena mudança na estrutura da aula. Separe a aula em mini blocos específicos de tarefas, com tempo definido para cada bloco. Use estratégias diferenciadas tais como dinâmicas, registro escrito, exposição oral, mímicas, dramatizações com música. Intercale tarefas mais dinâmicas com tarefas mais tranquilas. Já sei, você vai falar que só tem 2 aulas por semana com a turma e que não dá para usar essas estratégias. Garanto a você, esta estrutura faz com que a sua aula renda MAIS em qualidade e em quantidade.

 Faça o teste durante um bimestre inteiro, depois você conta o quanto sua turma avançou.  Lembre-se: “ Não tenho que ensinar do jeito que aprendi, tenho que ensinar do jeito que o meu aluno aprenda”. Roseli Brito.

 

Certas palavras incomodam.

 

A mim pelo menos, incomodam. Palavras ofensivas, feias, palavrões? De forma alguma. Desde antes do @..#.. (é mesmo de Millôr?) está provado que sem os palavrões a linguagem perde o tempero. Sem pelo menos uma ofensa ocasional a vida perde o brilho. Que palavras me incomodam? Em geral são as de uso cotidiano e que parece que ninguém percebe, são usadas com a maior naturalidade. Vou dar dois exemplos.

Primeiro, bandidos matam alguém, sai na imprensa que fulano foi executado. Que como executado? Quem executa é governo. Executa leis, resoluções, e quando há pena de morte executa pessoas. Me incomoda sim, intensamente, que nossa imprensa confira a criminosos o status de governo. Mesmo que em muitos locais eles de fato exerçam essa função, certamente não foram eleitos nem nomeados para tal e não caberia a nossos jornais legitimar esta prática através de uma palavra. Quando um dos seus, jornalista carioca, foi torturado e morto cruelmente, tascaram lá: foi executado. Então ele cometeu um crime contra a gangue, foi julgado e condenado? Vamos e venhamos...

A segunda, sabores. Acabo de ler promoção do site Peixe Urbano oferecendo desconto de 50% numa moqueca. “Picante moqueca baiana nos sabores camarão, peixe, siri catado ou mista”. Rapaz, que história é essa? Sabor é sabor, siri é siri. A moqueca pode ser de qualquer componente, será moqueca de camarão, moqueca de peixe, moqueca de ovo (nham) e por aí vai. Essa história começou com sorvetes chicletes e balas com sabores artificiais, que a massa é tudo igual, só muda a química que dá justamente sabor, artificial né? Então toda vez que vejo um anúncio de pizza “sabores”, moqueca “sabores”, fico com a incomodativa impressão de que a pizza ou a moqueca são tudo uma coisa só e botaram um negócio artificial qualquer para dar gosto. Que é que vocês preferem, uma pizza sabor margherita ou uma pizza margherita? Eu, pelo menos, gosto de meu manjericão fresquinho.                                   

 Por:Miriam Gorender   Ê língua torta essa que às vezes nos dão.

 

Lidando com Pais mal educados !

 

Por: Roseli Brito Professora Curso SOS Professor UFBA

contato@sosprofessor.com.br

 

É sabido que cabe a família ensinar valores, boas maneiras, oferecer um ambiente adequado do ponto de vista material, emocional, moral e psicológico. No entanto cada vez mais a geração anterior transmite cada vez menos para a geração seguinte. Afinal ninguém pode dar o que não tem, e também não pode ensinar o que não aprendeu.

Infelizmente, o reflexo desta situação é visível na nossa sociedade e principalmente dentro das nossas salas de aula. São alunos que tratam os Professores de modo abusivo e desrespeitoso utilizando linguajar rude e ofensivo, e até, em muitos casos, partindo para a agressão física.

Mas, o que dizer quando somos tratados desse modo pelos próprios Pais ? Quando somos desrespeitados por uma criança ou adolescente já é por demais desgastante, o que dizer então quando é o próprio adulto, o responsável por esse aluno, a usar de sua autoridade (?) de pai/mãe e achar que pode desrespeitar e agredir um Professor ?

Adultos que agem desta forma chamo de pessoas tóxicas, pois contaminam o ambiente onde estão e infelizmente, se não forem chamadas a razão contaminam quem estiver a sua volta também. Isso é algo danoso, principalmente em uma Reunião de Pais. Quando o bimestre termina, muitos Professores já se consomem em pensar ter de lidar com esses pais “tóxicos”.

 

ENTENDENDO O BULLYING

 

Bullying é mais uma palavra do inglês incorporado ao nosso vocabulário que pode ser traduzido como intimidar ou amedrontar. Caracteriza-se por um processo de violência e agressões contínuas e repetitivas contra uma pessoa aparentemente sem motivo dentro de uma relação desigual de poder, podendo levá-la a sofrer sérios danos tais como: depressão, medo, pânico, etc. Apesar de existir em outros lugares é no ambiente escolar onde se registra a maioria dos casos com consequências graves para todos os envolvidos. Trata-se de um fenômeno antigo, mas só recentemente estudado tendo como precursores a Suécia, a Noruega e posteriormente os Estados Unidos devido em grande parte ao crescimento desta pratica nas escolas americanas. Aqui no Brasil o interesse tem cada vez mais aumentado tornando-se tema de debates, principalmente no meio escolar e na mídia de um modo geral. O bullying se manifesta através da violência física, de agressões verbais e psicologicamente. Temos também o cyberbullying ou bullying eletrônico onde a vítima é agredida através de mensagens veiculadas através da internet e celulares sendo que na maioria das vezes os agressores não são identificados. Temos assim no bullying a vitima que sofre as ações de violência, o agressor que pratica essas ações e os expectadores que são os demais alunos, sendo que muitos deles apesar de não concordar com este comportamento na maioria das vezes se calam, possivelmente com medo de se tornarem o próximo alvo das agressões.

É, portanto inaceitável esta prática perversa e antissocial cabendo a implementação de ações que possam coibi-la. Para tanto se faz necessário ações conjuntas envolvendo a escola através da sua diretoria, professores e funcionários; a família dos alunos no sentindo de detectar comportamentos estranhos dos mesmos; e dos alunos os quais devem ser conscientizados através de vários meios dos malefícios que esta prática violenta proporciona para toda comunidade escolar.


                                                                              Luiz Cunha,

                                                       lcunha.ssa@gmail.com

 

COMO MELHORAR O CONTATO DOS ALUNOS COM LEITURA E ESCRITA

 

O pouco acesso à cultura escrita se deve às condições sociais e econômicas em que vive grande parte da população. O aluno que vê diariamente os pais folheando revistas, assinando cheques, lendo correspondências e utilizando a internet tem muito mais facilidade de aprender a língua escrita do que outro cujos pais são analfabetos ou têm pouca escolaridade. Isso ocorre porque ao observar os adultos a criança percebe que a escrita é feita com letras e incorpora alguns comportamentos como folhear livros, pegar na caneta para brincar de escrever ou mesmo contar uma história ao virar as páginas de um gibi. Cabe à escola oferecer essas práticas sociais aos estudantes que não têm acesso a elas. O ponto de partida para democratizar o contato com a cultura escrita é tornar o ambiente alfabetizador: a sala deve ter livros, cartazes com listas, nomes e textos elaborados pelos alunos (ditados ao professor) nas paredes e recortes de jornais e revistas do interesse da garotada ao alcance de todos. Esses são alguns exemplos de como a classe pode se tornar um espaço provocador para que a criança encontre no sistema de escrita um desafio e uma diversão. Outra medida para democratizar esses conhecimentos em sala de aula é ler diariamente para a turma. "A criança lê pelos olhos do professor - porque ainda não pode fazer isso sozinha -, mas vai se familiarizando com a linguagem escrita". Elas devem escrever sempre, mesmo quando a escrita parece apenas rabiscos. Ao pegar o lápis e imitar os adultos, elas criam um "comportamento escritor". E, ao ter contato com textos e conhecer a estrutura deles, podem começar a elaborar os seus. No primeiro momento, as crianças ditam e você, professor, escreve num papel grande. Além de pensar na forma do texto, nessa hora os estudantes percebem, por exemplo, que escrevemos da esquerda para a direita. Antes da escrita, as crianças devem definir quem será o leitor. Assim, quando você lê o texto coletivo, elas imaginam se ele compreenderá a mensagem. Nas primeiras produções haverá palavras repetidas. Pelo contato diário com textos, os alunos já são capazes de revisar e corrigir erros. "Com o tempo, antes mesmo de ditar, eles evitam repetir palavras e pensam na melhor forma de contar a história". Em paralelo, é importante convidar a garotada a escrever no papel. Isso dá pistas valiosas sobre seu desenvolvimento.

Explica a educadora Patrícia Diaz, da equipe pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.

 

 

histórias de Coaraci

População estimada 2014 (1)20.183

População 201020.964

Área da unidade territorial (km²)274,500

Densidade demográfica (hab/km²)74,17

Código do Município2908002

Gentílicocoaraciense

Prefeito

JOSEFINA MARIA CASTRO DOS SANTOS

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