
NÃO QUERO SABER QUEM MORREU! EU SÓ QUERO É CHORAR!
Um olhar critico
Ficção de PauloSNSantana
''Velório é uma cerimônia fúnebre em que o caixão do falecido é posto em exposição pública para permitir que parentes, amigos e outros interessados possam honrar a memória do defunto antes do sepultamento. Sua duração é variada: de poucas horas a mais de um dia, podendo inclusive acontecer durante a madrugada. Geralmente o velório é realizado em um lugar próprio para isso contíguo ao cemitério, embora possa ser feito em outros lugares. '' Um velório pode ser muito triste, trágico, leve e bem humorado, depende do falecido e da causa da morte. Senão vejamos: Se o falecido foi músico, por exemplo, muito natural que haja cantorias de suas musicas preferidas, se humorista haverá um festival de piadas e muitas gargalhadas... Se for bandido, os manos vão tá ligado... Os policia infiltrados, a sociedade radiante e distante!
O velório é uma cerimônia tão séria que deveriam ser emitidos convites para pessoas especialmente escolhidas. Caso contrário corre-se o risco de ter que aturar os penetras, aquelas pessoas interessadas no cafezinho, bolos, biscoitos, bebidas alcoólicas, bate papo e na viúva do morto... Os inimigos que o fizeram passar raiva, o Ricardão que tinha caso com a digníssima, vão estar todos lá. Durante um velório acontece de tudo. Portanto é bom evitar surpresas. Uns choram, outros lamentam, outros inventam, e muita gente vai apenas por interesse social ou politico. Alguns políticos aproveitam-se da situação para melhorar a imagem, para manter ou abduzir os eleitores da família. Em um desses velórios da vida, dois políticos conversavam, quando um deles perguntou:
-E aí excelência, perdemos um forte cabo eleitoral, não é?
Sua excelência então respondeu sorridente e ao pé do ouvido:
-É amigo, um cabo eleitoral pidão, que queria empregar toda a família, não me deixava em paz, pedia dinheiro, gasolina, e até essa casa ajudei a construir! Que vá em paz. Menos um para dividir o dinheiro da campanha!
Em outra oportunidade durante um enterro, dois amigos, estavam de olho na viúva do morto, uma balzaquiana, ruiva, e fogosa. O defunto remexia-se no caixão sem nada poder fazer! Um morto precisa de sossego! Mas aquele defunto sofreu e suou muito antes do sepultamento. Um agiota foi ao velório de seu cliente, aproveitou pra fazer levantamento dos bens da família; após o enterro, enviou cobradores, causando tremendo constrangimento.
Quando vou a um velório, observo tudo, quem chega o que conversam quem chora quem sorri quem tem sentimento sincero e quem não tem. Hoje já existem profissionais nas funerárias, que podem ser contratados pra chorar. Pessoas que não querem saber quem morreu, querem chorar! Tem gente que gosta de velórios. Velório também tem humor negro. Tem aquele que durante toda a noite conta os micos do defunto. Relacionando todos seus defeitos.
Uns falam bem outros metem a língua ferina sem dó nem piedade! Fulano era assim, fulano era assado! E o defunto ali, escutando tudo, sem nada poder fazer! Outros, às gargalhadas, contam e ouvem piadas até o dia raia!
No velório de meu pai, meu irmão mais velho, muito criativo e engraçado, contou uma dezena de casos engraçados da família, e com isso manteve todos acordados até a manhã seguinte. Lembro que minha mãe até reclamou, meninos vocês estão desrespeitando seu pai! Mas acredito que meu pai estava gostando, pois em seu rosto tinha um leve sorriso!
No velório de minha esposa, na madrugada, algumas pessoas do lado de fora da casa, contavam piadas e de dentro da casa ouvia-se às gargalhadas. Durante o enterro dela, um coveiro bêbado, me pediu dinheiro, mesmo sendo funcionário público municipal contratado para aquele tipo de serviço, fez a cobrança ali mesmo, na frente do prefeito, bem na hora em que estava jogando terra sobre o caixão, enquanto nós chorávamos a perda irreparável de uma mãe e esposa. Aliás, nosso cemitério, precisa urgentemente de iluminação, escuro como está, corre-se o risco de cair na cova, desmaiar, e ser enterrado junto ao caixão do defunto. Já pensou! Onde está fulano? E ele responder lá de baixo aterrorizado, estou aqui! Estou aqui! Aqui em baixo, do caixão! Na escuridão pode-se também errar o caminho e encontrar-se com uma alma perdida tentando surrupiar sua carteira!
Se um velório for à época de eleições municipais, vai bombar! Vão lotar o velório de eleitores, vestidos com as camisas dos partidos e dos candidatos, carregando suas faixas. Vai rolar politica com certeza. Os candidatos mais espertos levarão seus santinhos, para distribuir como souvenir. Contaram-me que em um velório na época das eleições, rolou comício e tudo mais, e um candidato prometeu reformar o cemitério, e dar o nome do defunto, só pra agradar a família do morto; por pouco não chamaram a policia, para conter os ânimos dos mais exaltados. Coisa foi na hora de conduzir féretro! Os candidatos trocaram empurrões, insultos, e até tapas, para segurar nas alças e colocar a bandeira do partido sobre a tampa do caixão. ''Seguraram na alça de caixão mesmo!''. É que tiveram que carregar o morto, pesando uns cem quilos até o cemitério; por pirraça, os adversários não se ofereceram para substitui-los. O defunto deitado confortavelmente, em seu caixão refrigerado, sorria, vingando-se das promessas não cumpridas, da malversação do dinheiro público e da corrupção, maldizendo aqueles aproveitadores. Ele, o defunto, de onde estava podia ver todas as mazelas que fizeram e as reais intenções deles ali naquela hora!
Em outra oportunidade, durante um velório de Coronel, aconteceu de tudo: Não se sabia quem era a matriz nem as filiais. A esposa do falecido passou o tempo irritada com a presença das raparigas e suas crias. O Coronel, que era honrado, até àquela hora, foi desmascarado ali mesmo, pai de mais dez filhos, vindos de várias regiões circunvizinhas, tornou-se drástica e repentinamente um santo do pau oco!
Pra quem não morreu ainda, vai aí algumas dicas: - faça poucos inimigos, pague suas contas, divida os bens antes de morrer, fique esperto e faça uma relação dos convidados para o seu velório, assim não pagará micos, sem poder defender-se ou fugir.
Quanto a mim! Por enquanto vou elaborando minha lista e não quero saber quem morreu, só quero é chorar!
JUMENTO VAGA-LUME
Mais uma vez agitação tomou conta de Coaraci, por causa da falta de energia. Em uma noite escura, comum naqueles dias, um jumento com uma lâmpada acessa, amarrada ao seu rabo, alimentada por baterias, devidamente instaladas em sua cangalha, foi conduzido pelo proprietário pelas ruas da cidade, acompanhado por uma dezena de crianças, aos gritos e algazarra. O proprietário do animal permanecia ao seu lado para evitar que alguém aparecesse para desligar a lâmpada improvisada e acabar com o protesto.
O FIFÓS DE JAIME RIBEIRO CAMPOS
Outro protesto espirituoso foi engendrado pelo Sr. Jaime Ribeiro Campos, que encomendou ao Sr. Domingos Funileiro, alguns fifós grandes, maiores que os normalmente vendidos nos armazéns, e à noite, os colocava estrategicamente nos postes próximos à sua residência e os retirava pela manha.
O Prefeito Aristides, residia no bairro de Jaime e sentia-se incomodado com a aquela situação.
A Rua da Favela no centro da cidade, já emancipada, tinha um aspecto desagradável, não era pavimentada, e quando chovia ficava intransitável, os passeios das casas eram mais ou menos um metro e meio acima do nível da rua, e por esse motivo ficou conhecida como favela. Quando foi urbanizada, rebaixaram os pisos os passeios, e instalaram portas com dois e meio a três metros de altura. Após a urbanização a rua recebeu o nome de Rua Dois de Julho, mais tarde a contra gosto dos moradores passou a chamar-se Rua Jaime Ribeiro Campos, talvez porque Jaime foi um morador que muito reivindicou melhorias e urbanização para aquela área residencial.
PROTESTOS CONTRA FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA
Coaraci possuía cerca de vinte mil habitantes em sua sede municipal no inicio da administração de Aristides Oliveira. O serviço de energia elétrica ficou precário em decorrência do consumo muito maior que o suportável pela pequena turbina elétrica. As ruas ficavam às escuras, e sem calçamento transitar por elas na época das chuvas era desagradável. Circos, cinemas, mercearias, comércio noturno, usavam geradores para evitar prejuízos. As lâmpadas iluminavam pouco por causa da fraca energia gerada. Quando não era isso, o pico de energia estourava lâmpadas, promovia circuitos, colocava em risco a vida dos populares. Muita gente revoltada com a situação não pagavam as contas da energia elétrica. Em uma ocasião um cliente, impediu que um funcionário da empresa de energia elétrica cortasse sua energia, intimidou o funcionário com um parabélum! Assustado o funcionário retirou-se sem efetuar o corte.
AMBIENTES PRA CONVERSAR NA ANTIGA COARACI
Texto adaptado por PauloSNSantana
Barbearias, alfaiatarias, selarias, marcenarias, lojas, armazéns de cacau, bares, snooker, eram muitos e se espalhavam pelos principais cantos da cidade. Eram ambientes agradáveis e ideais para longas e demoradas conversas, onde muitos tinham cadeiras cativas, ocupadas em horários quase rígidos. Essas demoradas conversas serviam de inspiração, e até melhoravam a qualidade do trabalho de alguns profissionais, enquanto faziam cabelos, engomavam calças ou utilizava-se de alfaiate ou sapateiro para melhorar o aspecto de um ou outro calçado para algum casamento no próximo final de semana. Como nem sempre as pessoas estavam predispostas a caçar, pescar ou jogar bola, escolhiam esses lugares para passar o tempo. Nas paredes dos estabelecimentos, fotos do clube de futebol de sua preferência, das tradicionais charges do Amigo da Onça, ou Pife-pafe, das beldades publicadas pela revista O Cruzeiro.
PARTICULARIDADES DE COARACI ALTO DO BERÉ
Contam os mais velhos que o nome da rua ‘’Alto do Bere’’ ficou conhecido, após uma briga entre vizinhos do bairro, quando se comemorava um aniversário comendo beres assados em uma pequena fogueira.
O PROTAGONISTA
UMA HISTÓRIA BASEADA EM FATOS REAL
Fonte Livro Álbum de Família
Autor José F. Rebouças
Texto adaptado por PauloSNSantana
Eusébio Rebouças de Novaes (neto), conhecido como Eusebinho, foi protagonista de mais uma sangrenta tragédia familiar. Havia um conhecido politico, valentão das lavras de Andaraí, conhecido como Clemente Mundi, que era casado com certa Maria parente dos Novaes. Surgiu um boato de que Clemente teria andado de amores com uma mulher de um irmão de Eusebinho. Essa conversa teria sido vinculada por tal de Zé Piancó, um empregado de Eusebinho. A mandado de Clemente Mundi, seus filhos pegaram o Zé Piancó, deram-lhe uma surra muito grande, tiraram-lhe a roupa e mandaram que chegasse despido à casa da fazenda de Eusebinho, enquanto os carrascos o seguiam escondidos no mato.
Avistando ao longe aquela pessoa despida com as roupas amarradas na cabeça, Eusebinho acreditou tratar-se de um louco que passasse na estrada. Mas, quando se aproximou, viram que se tratava de Zé Piancó muito espancado, que contava o ocorrido. Indignado, Eusebinho recorreu à policia e à justiça. Durante oito meses esperou, em vão, uma providência, mas Clemente gozava de influência e prestigio para não ser incomodado. Resolveu então lavar a honra e fazer justiça com as próprias mãos.
Era uma manhã fria e chuvosa do inverno. Eusebinho chegou ao Distrito, sentou-se à casa de um amigo, e esperou o Clemente, passar. Estava vestido com uma capa colonial, que escondia as armas presas na cintura. Ali conversou tranquilamente até que viu passar Clemente, ladeado por dois jagunços que sempre o acompanhava. Despediu-se do amigo, e saiu. Apressou o passo e alcançou Clemente entrando em um mercado. Passou entre os jagunços, bateu-lhe no ombro, mandou que se virasse, dizendo que não queria atirar em um homem pelas costas, ao virar-se Clemente recebeu um tiro a queima roupa e tombou morto.
Foi um grande alvoroço. Eusébinho retirou-se do local, alegando ser capitão e só se entregar a uma patente superior. Foram chamar o Coronel Tiburtino Novaes para prendê-lo.
Foi julgado, e condenado a cumprir três anos de prisão. Depois disso foi para São Paulo, os parentes alertavam que não deveria voltar. Desprezando, porém às advertências regressou para região onde ocorreu o crime, pois desejava retomar as suas atividades.
Assim o fez, regressou adquiriu uma montaria, e rumou para sua fazenda, mas o cavalo chegou sozinho. O pessoal de Clemente o esperava no caminho. Seus matadores permaneceram de tocaia por vários dias até que finalmente o encontro fatídico aconteceu.
UM TIRO NOS OUVIDOS!
Texto adaptado por PauloSNSantana
Em Coaraci já passaram e ainda estão na ativa uma centena de profissionais do rádio, alguns deixaram lembranças enquanto outros ainda estão trabalhando: Antenor Freitas, Jaime, Girleone de Cazuza, Orácio Monteiro, Marcelo Marfuz, Glenildo, Glimaldo e Naldo Chalub, Piáu, Odair, Aiú, Joel Guarda, Zavinho Cavalcante, Neguinha Amorim, Isnak, Luiz de Deus, Galo, Zé Reis, Joabs, Carlos Fernandes, Renato Cerqueira, Gilmar Melo. Os mais antigos preencheram as manhãs, tardes e noites dos coaracienses transmitindo noticias e músicas, com muita criatividade. Os locutores modernos mais preparados, são profissionais do rádio coaraciense. Ao longo do tempo tomamos conhecimento de alguns fatos cômicos envolvendo os locutores e radialistas do passado:
-Em Coaraci aconteceu um fato interessante protagonizado por Zé Reis, locutor do som da cidade, que noticiou a morte de minha esposa, e depois de saber que a noticia era inverídica desmentiu assim: ’’Comunicamos aos nossos ouvintes o desfalecimento da esposa do professor Paulo’’.
-Em outra oportunidade um radialista esportivo narrava um jogo e teve a impressão que a bola havia entrado no gol e gritou com toda força dos pulmões: ’’É Goollll!’’, avisado do equivoco, desfez o mal entendido.
-Outro locutor noticiou um crime dizendo que a policia havia encontrado um homem de meia idade, baleado na cabeça, na rua ‘’x’’ , no bairro ‘’y’’, com as calças arriadas até a cintura!!
Fazer rádio nos dias de hoje talvez seja mais fácil, apoiado pela parafernália eletrônica moderna mais a internet. Difícil era quando o rádio resumia-se a um microfone, um toca discos ou toca fitas. Os locutores amadores tinham que possuir muita criatividade, e era difícil não cometer equívocos cômicos!
UM DOMINGO DO BARULHO NO C.S.U.
Texto de PauloSNSantana
No período em que estivemos a frente do setor de esportes do CSU, realizamos uma centena de campeonatos de futebol, nos dias de semana e aos domingos. Nos domingos os jogos começavam às 9h00m e encerravam por volta das 13h00m. Participavam da organização os presidentes e diretores das equipes. Pontualmente às 7h00m já estávamos a postos para realização dos trabalhos iniciais. Os jogos eram disputados em cinquenta minutos com um intervalo de dez minutos.
Auxiliares da comunidade colaboravam na limpeza, marcação do campo, arbitragens, como gandulas, nas lavagens das roupas, como mesários, juízes e bandeirinhas.
Os jogos transcorriam em clima de paz, mas algumas vezes houve discussões, reclamações que são normais do jogo. O árbitro mais presente era Aderbal Alcântara, conhecido como Bal. Além de auxiliar tornou-se um excelente amigo. Trabalharam também Batista, Crente, Careca, Da Bala e até Valmir Negrão.
Sob o sol da manhã as crianças brincavam, e os torcedores chegavam. Era uma ótima opção de lazer!
As famílias levavam seus filhos para passear de bicicleta, patinar, jogar bola e petecas, tirar fotos.
Mas nem tudo por lá eram flores! Muitas vezes havia xingamento, ofensas morais, e agressões físicas.
Em uma ocasião no inicio o primeiro jogo uma forte discussão, causada por um intruso em um dos vestiários me chamou atenção.
Mandei retirá-lo do local.
Na arquibancada passou a gritar palavrões desrespeitando as famílias presentes.
No intervalo do jogo eu mesmo o retirei da arquibancada e o coloquei para fora área do CSU.
O cara estava agressivo e saiu aos empurrões, pois estava bêbado ou dopado. Ameaçador passou a arremessar pedras na direção do campo de futebol. Armado com um pedaço de pau tornou-se uma ameaça perigosa!
Quando os policiais finalmente chegaram, ele fugiu do local apressadamente, mas o pegamos na Rua 1º de Janeiro.
Ficou detido, na delegacia até segunda-feira, para curar-se da bebedeira.
Acredite se quiser!
EXPLODINDO A BARRAGEM!
As fortes chuvas alagavam facilmente as ruas do centro da Coaraci. Todos ficavam preocupados, com as consequências das chuvas constantes. Ainda não existia o cais de contenção.
As águas invadiam o comércio e as ruas centrais ficavam intransitáveis, entre elas a rua Atola Tamanco, que por essa razão recebeu esse nome. Algumas pessoas achavam que a causa das enchentes era a represa. O Prefeito da cidade, na época, achou que explodindo a barragem resolveria o problema. Colocaram em prática o plano perigoso.
A estratégia era usar dinamites, para isso a comunidade local fora avisada com antecedência.
Assim que concluíram o planejamento da ação com segurança, homens acostumados aquele tipo de trabalho executaram o plano com precisão e tempo cronometrado. Segundos depois de acesos os estopins, ouviu-se a forte explosão, mas para surpresa de todos a barragem permanecia intacta. A água permaneceu represada. E o prefeito decepcionado mandou suspender a operação. A barragem continuou imponente, altiva e a fenda da explosão continua lá. Tempos depois Antônio Lima e Joaquim Torquato, construíram o cais de contenção, a partir da antiga delegacia, até ponte da Praça Tancredo Neves.
UMA QUESTÃO DE ESCOLHA
De Francisco Carlos Rocha Almeida
Bacharel em Teologia
Diplomado pela UESC em 1992
Às vezes nós pensamos que as coisas acontecem em nossas vidas por acaso. Mero engano, talvez por ceticismo espiritual, falta de conhecimento sobre Deus, o materialismo secular, que está tão impregnado em nossa consciência que achamos que devemos simplesmente viver a vida da forma que nós queremos ou tentando imitar estereótipos ou seguir com a multidão, ou seja, viver como a maioria das pessoas vive uma existência apática onde se busca preencher o vazio existencial com valores temporais: lazer, dinheiro, mulheres, homens, bebidas, festas. Quem pensa exclusivamente dessa maneira está fadado a um determinado momento ''perder o gás'', perdendo o sentido da vida, entrando em uma depressão, estressado, desanimado e cansado.
Viver plenamente é crer que existe um comando superior, que você não está só, e que é preciso ter uma clara compreensão que devemos entender qual o propósito de Deus para as nossas vidas. Deus não trabalha com casualidades, mas com certezas, promessas e um plano que foi feito unicamente para a sua vida.
Que você possa sair da defensiva, do receio e enfrentar o novo, que é algo normal, mas que o medo não o impeça de tomar a melhor decisão de sua vida, que é buscar a cada dia ser uma pessoa melhor, com o coração mais sensível, aberto ao sofrimento alheio. Mas isso só conseguimos quando deixamos o autor da vida, entrar em nosso ser e causar uma verdadeira revolução. Quebrando paradigmas, mudando nossas estruturas, transformando aquilo que nós temos como valores, dos quais não queremos abrir mão, achando que nossas vidas dependem dessas pequenas coisas as quais não queremos nos desgarrar. Abra mão dos seus erros, reconheça suas fraquezas, pois não existem super-homens ou supermulheres. Deixe que Deus através do seu filho Jesus faça de você uma pessoa melhor do que já é. Pense nisto e esteja atento pra ouvir a palavra D'Ele, pois ela tem coisas boas e com certeza é a garantia da verdadeira felicidade. Pois o Todo Poderoso, não retrocede naquilo que prometeu. Leia a bíblia, conheça o caráter de Deus, então verá que sua vida vai mudar. Deus o ama e quer lhe dar o melhor. Mas para receber a sua bênção, você terá que pedir a Deus. Ele sabe do que você necessita, mas para acontecer terá que pedir e crer que Ele o ama e lhe dará o melhor.
Que Deus o abençoe e persiga os seus sonhos de fé.