
O BOM ESPIÃO!
Veio para espionar ou construir?
Autor PauloSNSantana
Eu pensei que tinha visto de tudo em Coaraci, ou pesquisado quase tudo, até já publicamos uma história no Caderno Cultural sobre um estranho ’’Detetive Particular’’. Encontrei este caso em um dos dois Livros publicados sobre a Terra do Sol. Mas confesso que fiquei surpreso quando soube que nos anos 70, apareceram em Coaraci uns americanos supostamente enviados pelo serviço secreto de seu país, na época da ditadura militar, para espionar, descobrir e denunciar comunistas na região. Entre os estranhos visitantes, um elaborou um projeto de construção de uma escola no bairro da Colina.
Soube que o espião estava acompanhado por dois homens misteriosos, e que um deles notabilizou-se por gostar de carnaval, de fantasiar-se de “Cowboy Americano” carregando armas de brinquedo na cintura e de mulheres, garotas de Itabuna e de Ilhéus importadas para brincar o carnaval em Coaraci.
Erick foi autor do projeto de construção de uma escola no bairro da Colina em 1971, naquela época existiam outras escolas no município: O Ginásio de Coaraci, a Escola Jairo Araújo de Góes, e algumas escolas particulares.
O americano espião, iniciou a obra de construção de uma das primeiras escolas da cidade, a Escola Ricardo José.
No Livro “Escrevendo o Passado e o Futuro da Educação de Coaraci”, na página 89, consta que: “A história da Escola Ricardo José dos Santos tem inicio em 1971 a partir da chegada de um jovem americano chamado Erick (não temos informação do sobrenome) a Coaraci com a nobre missão de construir creches e escolas. Seu primeiro passo foi conhecer toda a cidade. Ele escolheu o bairro da Colina para execução do seu projeto.”
Quando publicamos a história das escolas municipais, no Caderno Cultural nº. 49, nos embasamos em informações de um livro elaborado pela Secretaria Municipal de Educação de Coaraci que registra ainda: “Erick procurou a Fazendeira Laurença Maria da Conceição, proprietária da Fazenda São José, localizada na área do bairro da Colina, e conseguiu convencê-la a doar um terreno para construção do prédio escolar.
Após a doação, o americano reuniu-se com os pais e filhos moradores do bairro, criou uma comissão para trabalhar no projeto, inclusive com os netos da doadora participando. Foram ao comércio e conseguiram material para a construção. Com parte do material em mãos iniciaram a obra. Um mutirão de homens, mulheres e crianças iniciaram a construção do alicerce da obra.
O “Espião” ou “Missionário”, era supervisionado por uma equipe de supostos “missionários” ou “espiões americanos.”
Antes do final da construção eles tiveram que partir, daí em diante o projeto foi tocado pelo prefeito Joaquim Almeida Torquato a pedido da fazendeira.
Depois de pronta a construção, recebeu o nome de Escola Ricardo José dos Santos em homenagem ao esposo de Laurença Maria da Conceição.
Se Erick foi espião sua presença em Coaraci foi providencial para a educação da época, pois o seu projeto deu início a construção de uma escola que até os dias atuais tem um papel importantíssimo para a comunidade.
Se ele foi um missionário cumpriu com o seu dever.
Se havia comunistas em Coaraci, nunca foram presos ou acusados pelos supostos ’’espiões’’, mas a escola existe até os dias atuais e já alfabetizou milhares de crianças do bairro da Colina e adjacências.
Erick deu o pontapé inicial, para construção de uma das primeiras escolas de Coaraci, situada no bairro da Colina...
Acredite se quiser!
O GOLPE DA CALÇA LEE AMERICANA
Autor: PauloSNSantana
Quem não conheceu e quis ter uma calça LEE AMERICANA? Era moda, e os jovens daquela época usavam a calça para mostrar que era pra frente. Era época da Jovem Guarda, dos Beatles, e pra mostrar que estavam na moda os jovens usavam calças, relógios, canetas, tudo importado. Yes, Ok, Goodbay, Tchau, my girl, my boy, my love, etc., fazia parte do vocabulário dos jovens da época. Copiava-se
quase tudo dos americanos. As musicas que faziam mais sucesso eram as Internacionais. A famosa e cobiçada calça Lee tinha que ser arranjada de contrabando. Não tinha outro jeito, eu acho! Era algo quase inatingível. Eu vivia sonhando com uma, noite após noite. E tinha a maior esperança de
realizar o sonho. Não sei como, eu achava que ia rolar uma pra mim, uma calça Lee Americana. Não adiantava USTop, Tremendão, Topper… Tinha que ser uma Lee Americana, nem a Brasileira servia. O tecido da Lee Americana era diferente, o corte, o blue… jeans, aquele desbotado especial, uma cor diferente sabe lá…Eu já me via vestido em uma.
Aí um belo dia um amigo comentou que tinha ganhado uma do pai, recém chegado dos Estado Unidos,
uma calça Lee novinha em folha e a velha ele ia cortar pra fazer uma bolsa à tiracolo, eu dei o maior pulo: Não faça isso meu irmão! Dá essa calça pra mim! ”Mas tá tão velha”… Ele falou, e eu disse: Não importa bicho… Eu quero de todo jeito. E ganhei a bendita calça. Usei até cair os pedaços, remendei o
quanto pude, apertava com um cinto na cintura, porque o cós era meio folgado… Mas não importava nada, eu curtia aquela calça Lee boca de sino de montão, e passei muito tempo com ela. Minha companheira de estrada, que já no fim da vida, toda puída, rasgada, virou relíquia… Quando a calça acabou fiquei fissurado em outra igual, novinha, eu realmente vivia sonhando com a tal peça de roupa. Até que em um dia chuvoso, cinzento e frio do mês de março, mês das águas e da ressaca das marés, apareceu do nada um cara, com jeito de gente boa, “papo legal”, “na onda”, usando uma calça do
jeito que eu tanto queria, dizendo que estava de passagem por Salvador e que vendia mercadorias contrabandeadas. Pediu sigilo pois era crime vender mercadorias contrabandeadas, e podia dar bronca! Perguntei o que ele estava vendendo e pra minha surpresa entre os objetos que ele dizia ter pra vender havia a famosa calça LEE, e o mais surpreendente era o preço, bem abaixo do encontrado nas lojas do ramo. O cara tinha uma lábia fantástica, se fosse um vendedor de ratoeiras com certeza as venderia facilmente.
Mas eu também estava muito a fim da calça e engoliria qualquer sapo para adquirir uma. Não sei quem disse a ele do meu interesse. Então perguntei ao cara, como poderia comprar duas, que a minha irmã também queria uma. O desconhecido ficou entusiasmado e marcou um encontro conosco no bairro do Rio Vermelho, exatamente entre o bairro de Ondina e o Rio Vermelho, perto da praia vermelha.
Uma ruazinha residencial, na base de um morro. No dia acertado eu e minha irmã pegamos dois ônibus até lá. Quando saltamos no ponto final, lá estava o cara nos esperando, ansioso e um pouco nervoso, quando perguntamos se estava tudo bem, ele respondeu que sim, que estava preocupado porque estava morando na casa da tia, e ela não podia saber dos seus negócios. Quando chegamos à esquina da rua, ele mandou que parássemos, e mostrou a casa onde morava e que iria pegar as calças e voltar, exigiu que efetuássemos o pagamento adiantado para ele repassar ao sócio que o esperava. A casa estava bem ali, em nossa frente, não deixando suspeitas, por isso entregamos o dinheiro que conseguimos com muito sacrifício e ficamos esperando ele voltar; ele seguiu ate a casa entrou por um portão lateral, e nós ficamos ali parados, ansiosos pra ver a mercadoria dos nossos sonhos, imaginando poder vestir e curtir o bem dos nossos sonhos. Passou-se longo tempo e nada do cara retornar com a nossa mercadoria...Resolvemos então seguir até a suposta casa do contrabandista, andamos uns vinte metros, até chegar a frente da casa, azul desbotada, nos aproximamos do portão enferrujado e quando achávamos que viria uma pequena varanda com acesso à porta da frente, nos deparamos com o
inesperado, não existia casa era só uma faixada abandonada, grande parte demolida pelo tempo, na verdade não havia ninguém morando ali. Colocamos as mãos na cabeça! E nos entreolhamos constatando o obvio! Nos éramos vitimas de um golpe: “O golpe da Calça Lee”. Meio desorientados,
desolados, decepcionados, estarrecidos e desiludidos voltamos para casa sem dinheiro, sem calça Lee, e com muita vergonha. Como contar o acontecido aos amigos e a família?
Acredite se quiser...
LEITE DE JUMENTA É O MAIS SIMILAR AO HUMANO
Um tipo de leite excelente para a saúde, tanto para a pele, quanto para a beleza vem de um animal bem conhecido no Nordeste: a jumenta. Além de ser o mais doce, ele contém menos gordura, é mais rico em vitaminas, mais digerível e o que se assemelha mais ao leite materno. Segundo Hipócrates, o pai da medicina, este tipo de leite é muito bom para o fígado, doenças infecciosas, febre, edema, sangramentos no nariz, envenenamento e cicatrização de feridas. Pesquisas apontam que Cleópatra, a rainha do Egito, se banhava no líquido para se manter bela.
MADAME, MINHA JUMENTA PRETA!
(História baseada em fatos reais)- Autor PauloSNSantana
Quem nunca bebeu um remédio caseiro? Quem não testou um chazinho pra dor de cabeça, indigestão, ou para acalmar os nervos? É isso, quase todos os brasileiros já experimentaram um dia e com bons resultados. Eu por exemplo atesto em qualquer lugar, assino embaixo de qualquer declaração sobre
os efeitos positivos de alguns medicamentos naturais. O Mastruz, por exemplo, que santo remédio! Por várias vezes na vida, já fui curado de inflamações, internas e externas com Mastruz.
Conheço muitas pessoas, que já foram curadas por chás e remédios milagrosos, é só saber usá-los no momento certo para a patologia certa. Porém não se deve ingerir remédios caseiros inadvertidamente, pois pode agravar a situação ao invés de resolver o problema. Um exemplo refere-se as doenças renais. Os efeitos dessas doenças em alguns casos causam dores abdominais, dores de cabeça e pressão alta,
nesses casos a ingestão de líquidos é contra indicada, pois não se sabe se os rins estão funcionando normalmente ou se estão retendo líquido, e se for o caso o chazinho vai piorar bastante a saúde do doente.
Alguns amigos me contaram que o leite de “Jumenta Preta” tem efeito imediato contra a “Asma Brônquica”. Um deles lembrou que passou por uma crise violenta de asma, que não era possível respirar e a impressão era de que iria morrer. Ele estava na propriedade da família, a algumas léguas de Coaraci,
a noite estava gelada, não havia medicamentos, nem condições para adquirir um, o vizinho mais próximo morava muito distante da sede da fazenda.
Resolveram então consultar “Mãe Velha”, vizinha da família e ela ordenou que fossem ao curral e tirassem um copo do leite da ’’Jumenta Preta, Madame”. Chamaram o vaqueiro da fazenda, que foi ao curral e retornou com um copo ainda espumando do leite de Madame e levou para o doente beber.
O asmático no auge da crise quase nem conseguia ingerir o liquido, que ainda estava morno. Depois de beber todo o leite, recostou-se na cama e ficou ouvindo as histórias dos efeitos do santo remédio até pegar no sono. Dormiu tranquilo, não ofegava, nem demonstrava dificuldade para respirar, quando o
dia raiou, ele ainda dormia e quando acordou, estava curado e dizia aos parentes:
- Eu melhorei, estou quase bom!
Pediu outro copo do leite e bebeu sem perder uma gota, agradeceu a Deus pela existência de Madame, que passou a ser tratada por ele com muito carinho e afeto.
Acredite se quiser.
O CASARÃO MAL ASSOMBRADO
Baseado em história real.
Texto adaptado por PauloSNSantana
No final da estrada, existia um casarão onde o proprietário havia sido assassinado de forma cruel por
um bando de ladrões, os bandidos queriam o dinheiro da aposentadoria da vitima, e estavam atrás de suposto tesouro escondido em algum lugar da casa. Invadiram o local prenderam e torturaram o proprietário, um senhor de setenta anos para revelar aonde estava o dinheiro e o tesouro. Porém a vitima era teimosa recusando-se a dizer aonde estava o dinheiro e o tesouro. Os marginais
então o esquartejaram e lançaram o que sobrou do corpo na lareira. Desde então todos os anos, a meia noite do dia do aniversário da morte da vitima, aparecem pedaços do seu corpo. Diziam que se algum corajoso esperasse por um tempo o corpo do velho se reintegraria e o fantasma diria onde estava o dinheiro e o tesouro. Ocorre que ninguém tinha coragem de esperar pra ver. Na data do aniversário da morte do velho João e Tonico ouviram a lenda do casarão assombrado e afirmaram que não acreditavam em assombração, seus amigos caçoaram, e desafiaram a valentia dos dois. O desafio era que eles
passassem aquela noite no local.
Assim que escureceu os amigos acompanharam os dois valentões até local, e receosos ficaram esperando em frente a casa enquanto os dois pularam a janela do casarão e sumiram na escuridão. Dentro da casa a atmosfera era estranha e fria, sombras fantasmagóricas eram projetadas na parede pela luz das lanternas. Parecia que ninguém tinha ido até o local por anos, pois a poeira e teias de aranha cobriam tudo. Os dois acomodaram seus sacos de dormir próximo a velha lareira e João olhou para seu relógio verificando que era meia noite em ponto. Imediatamente passaram a ouvir barulhos estranhos, era como se algo tivesse sendo jogado pela chaminé da lareira. Chegando mais perto viram que se tratava de uma perna decepada. Tonico tremeu e gritou e mais partes do corpo do velho continuaram a cair pela chaminé, quase caindo por cima deles. Perceberam que era a outra perna cortada. Paralisados e sentindo as pernas tremerem viram que outros membros vinham rolando pela chaminé, até que uma cabeça tenebrosa caiu sobre os restos mortais. Como vermes rastejantes
os membros se juntaram até formarem um cadáver fantasmagórico. Movendo os olhos e observando João e Tonico o velho apontou na direção deles. Os amigos que estavam lá fora, ouviram gritos
sobrenaturais provenientes do interior da casa. Amedrontados ficaram do lado de fora até o amanhecer.
Mesmo com medo eles se aproximaram e pela janela viram um grande baú de madeira em frente a lareira. Animados eles correram para dentro da casa e descobriram que a grande caixa estava cheia de dinheiro e moedas velhas e um deles, observou aterrorizado que em baixo do baú haviam corpos ensanguentados. Eles levantaram a pesada caixa e viram os corpos de João e Tonico esmagados. A arca do tesouro havia caído em cima deles...
Acredite se quiser!
CARRINHO DE MADEIRA
O carrinho de madeira foi uma interessante forma de lazer e sempre esteve presente no cotidiano dos coaracienses, desde os tempos de “Macacos”. Para sua confecção era aproveitado restos de caixão, daqueles que embalavam “sabão português”, velas ou latas de querosene. As rodas eram preparadas com maestria.
Era uma operação complexa que exigia o profissionalismo de marceneiro. A amizade com eles garantia a ocupação de algum banco ocioso, martelo, serrote, pregos, e tudo mais que fosse preciso para sua construção. Aqueles que possuíam maiores habilidades davam um tratamento mais refinado à carroçaria, cabine, para-choques, faróis e outros detalhes, para que a sua aparência se aproximasse o mais possível de um caminhão de verdade. Esses carros tinham grande vantagem sobre os vendidos nas lojas: além de mais resistentes, faziam curvas, já que eram guiados por um volante, e não puxados com barbante.
Nas imediações da Rua do Cacau, os mesmos que fizeram o pequeno campo de futebol, em 1948, fizeram também um divertido autódromo cheio de curvas e retas, fazendo que por algum tempo o futebol fosse esquecido.
Certa ocasião surgiu nesse autódromo um desses carrinhos que despertou a curiosidade da turma. Tinha sua carroceria apoiada sobre dois pequenos feixes-de-molas, e rodas protegidas com borrachas, que lhe davam um aspecto de estar sobre um tapete. Foi uma revolução na época. Esse feixe-de-molas era feito com pedaços de faxina, material encontrado em grande quantidade pelas ruas de Coaraci, usada para lacrar e reforçar embalagens de papelão e caixas de madeira, logo descartada pelos comerciantes.
MIMOSO UM AMIGO INTELIGENTE!
Autor: PauloSNSantana
Os seres humanos são dotados de inteligência, e possuem o livre arbítrio, que é a liberdade para planejar e executar ações durante toda a vida. Alguns homens usam a inteligência para fazer o bem, promover a paz, e viver em harmonia. Os homens desde o inicio da sua existência acreditam na existência de um Deus supremo, que rege todas as coisas. E os animais em que acreditam? Eles são
realmente inteligentes? Pensam às vezes mais e melhor que certos homens? Eu conheci um animal que se chamava Mimoso, um Burrinho bem-humorado, trabalhador, leal, e companheiro. Parecia gente. Quando seu dono estava triste ele sentia e até parecia que chorava. Quando o dia estava ensolarado ele trilhava no caminho espalhando alegria e certo prazer. Era uma dádiva para seu dono poder usufruir
da sua amizade e companhia. Mimoso era bastante conhecido de todos na pequena cidade da região cacaueira. Quando chegava na rua da feira trazendo os produtos da roça, para serem vendidos, era uma festa, todos faziam questão de cumprimentar primeiro Mimoso depois seu dono. Já havia até uma árvore frondosa separada para o pouso de Mimoso nos dias de feira. Ele recebeu o nome de Mimoso, pois desde muito jovem foi mimado pelas crianças e seus pais, ele era cordato, paciente, e até permitia que
alguns garotos montassem em seu lombo e dessem uma volta na ruas do povoado. Mas Mimoso tinha seu dia de cão.
Se não aceitasse os caçoas nas costas, não havia quem o fizesse mudar de ideia. Ele não gostava de atravessar córregos ou rios, quando fazia era contra vontade, e seu dono tinha que manejá-lo com estrema habilidade e paciência. Muitas vezes Mimoso obrigava seu dono a descarregá-lo, e por uma hora descansava em baixo de uma árvore frondosa, só depois aceitava atravessar o córrego carregado de mercadorias. Mimoso era a fonte de renda da família, sem ele não haveria possibilidade de transportar os produtos cultivados na roça, e seria impraticável a vida sem sua ajuda. Ele era parte da pequena família, era tratado a pão de ló, só era visto com o seu dono, na cidade todos admiravam
o jeito dócil e amável da relação dois. Não havia chicotes, nem amarras, Mimoso ia à frente e seu dono o seguia légua abaixo. Mas o tempo passou e os dois envelheceram, aposentaram-se, e nunca mais foram
vistos na cidade, dizem que um dia Mimoso, não se levantou mais e que poucos dias depois seu dono morreu de desgosto.
Moral da história: A amizade duplica as alegrias e divide as
tristezas. (Bacon)